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Civic repaginado: nova versão do sedã é mais bonita e potente
Por Sueli Osório
Enviada a Detroit
25/01/2006 | 08:38
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Durante o Salão de Detroit, que terminou no domingo, foi possível dirigir a oitava geração do Honda Civic produzida em Ohio, no Estados Unidos. E, com exceção de algumas pequenas modificações que serão feitas para o mercado brasileiro, o modelo americano é idêntico ao que será produzido em Sumaré, no interior de São Paulo, e que será vendido a partir de abril.

O novo Civic ficou melhor e as mudanças já podem ser notadas do lado de fora, à primeira vista. O visual ficou muito mais moderno e ousado, com faróis afilados e pára-choques encorpados. Na traseira, as lanternas invadem a tampa do porta-malas.

O sedã cresceu um pouco – de 4,45 metros de comprimento para 4,48 m e de 1,71 m de largura para 1,73 m. A distância entre eixos também aumentou, passando de 2,62 m para 2,70 m, o que garante mais espaço interno. Uma das principais características do interior do Civic, o assoalho plano, continua existindo, o que proporciona mais conforto e espaço para as pernas de quem vai no banco traseiro.

O painel também é bem arrojado, com a cor azul predominando e em duas perspectivas. Na parte que fica logo atrás do volante há um conta-giros analógico e hodômetros parcial e total eletrônicos. Mais próximo do pára-brisa está o velocímetro digital, além dos marcadores de temperatura e nível do combustível. A alavanca do freio de mão se localiza um pouco à esquerda do câmbio, mais próxima do motorista.

Outra mudança positiva é a do motor. O Civic brasileiro terá sob o capô o mesmo propulsor do americano, de 1,8 litro 16V e quatro cilindros i-VTEC, que gera 140 cavalos de potência a 6.300 rpm e torque de 17,7 mkgf a 4.300 rpm. Isso faz com que o sedã fique muito mais prazeroso de dirigir, com boas saídas e retomadas e bem mais ágil que o atual, com motor 1.7 de 115 cv de potência na versão LX e de 130 cv nas versões LXL e EX.

A versão avaliada nos Estados Unidos contava com câmbio manual de cinco marchas, com trocas precisas e relações curtas. Mas também há opção de câmbio automático de cinco velocidades. O único senão do novo Civic é o espaço do porta-malas, que foi reduzido de 402 para 340 litros.

Com todas essas mudanças, o Civic deverá acirrar a briga no segmento dos sedãs médios, que tem como fortes concorrentes Chevrolet Vectra e Toyota Corolla, e será engrossado ainda este ano por Ford Fusion, que será importado do México, e Renault Mégane.




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