Os agentes da PF (Polícia Federal) que trabalham no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão ameaçam paralisar totalmente o atendimento ao público, que nesta terça-feira era feito por apenas um servidor nas cabines dos setores de embarque e desembarque, em sistema de rodízio. Com isso, houve atraso na identificação de passageiros norte-americanos, o que gerou filas e o trabalho de emissão de passaportes foi interrompido.

Apenas os serviços básicos foram mantidos, com 30% do efetivo normal da PF no aeroporto: até 30 agentes. A proposta de paralisação total no aeroporto seria negociada nesta terça-feira à noite com o comando de greve. As demais atividades da PF no Estado também foram suspensas, com adesão de quase todo o pessoal, o que poderá atingir até mesmo os serviços básicos.

Logo cedo, como forma de protesto, os servidores da PF no Rio fizeram o enterro simbólico do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Ele foi "enterrado" várias vezes. Em Maceió, o "sepultamento" ocorreu durante a assembléia geral dos policiais.

Em Salvador, o presidente do Sindicato dos Policiais Federais da Bahia, João Carlos Sobral, previu "tumulto" no aeroporto internacional, por causa dos atrasos.