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Dicas para quem vai fazer um cruzeiro
Heloisa Cestari
Do Diário do Grande ABC
23/08/2007 | 07:04
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Roupas
Todo navio, por menor que seja, sempre oferece salões com vários ambientes. Por isso, é bom estar preparado para toda e qualquer situação que possa encontrar. Antes de mais nada, solicite ao seu agente de viagens uma cópia do jornal diário de atividades do cruzeiro e das noites temáticas, que variam conforme a programação a bordo. Se houver um jantar de gala com o comandante, por exemplo, será necessário levar um traje social, assim como uma fantasia se o calendário prever um baile do gênero. Na dúvida, lembre-se de que uma roupa branca nunca falha em um cruzeiro, assim como biquínis e bermudas. Também é aconselhável levar calças e malhas, mesmo que o destino seja de clima quente, pois costuma esfriar à noite devido ao vento provocado pelo deslocamento do navio. Sem falar no ar-condicionado, sempre implacável no interior da embarcação.

Documentação
Em viagens nacionais, adultos devem levar apenas o RG. Crianças têm de portar a certidão de nascimento. Nos roteiros internacionais, por sua vez, é necessário passaporte e, conforme o destino, visto de entrada.

Traslados
Os estacionamentos nos portos são caríssimos. Prefira o ônibus ou a carona de amigos caso a agência não ofereça o serviço de transporte.

Dinheiro
A moeda corrente é o dólar, mas a forma mais simples de pagar as despesas é com cartão de crédito internacional no fim da viagem.

Gorjeta
Como as companhias que operam no Brasil são estrangeiras, é comum dar gorjeta a garçons, maîtres e camareiros, que costumam receber US$ 50 por mês de salário na expectativa de complementar o orçamento com o dinheiro das gratificações. Nesse sentido, os brasileiros são considerados o terror dos mares. Tanto que algumas companhias passaram a debitar o agrado nas despesas de bordo ou já incluí-lo no valor dos pacotes. Em geral, o gerente do restaurante recebe US$ 5 por pessoa pelo cruzeiro; o maître, US$ 3,50; o garçom, US$ 3,50 por dia; o ajudante de garçom, US$ 1,75; e o camareiro, US$ 3,50. Os valores são cobrados por pessoa na cabine e variam de US$ 26 (três noites) a US$ 69 por adulto (oito noites). Crianças pagam metade. Nada impede, porém, que você dê pessoalmente uma gorjeta ao tripulante.

Remédios
Os navios têm médico e farmácia, mas os preços são altos e faltam produtos. Para não correr riscos, leve os seus remédios de uso habitual, especialmente contra enjôos, e evite ficar olhando para a beirada do navio ou pela escotilha, pois a percepção do movimento de sobe-e-desce aumenta a sensação de náusea.

Bebidas

São caras a bordo, mas proibidas na bagagem. Se encontradas, serão confiscadas e só devolvidas no término na viagem. Para quem gosta de beber, a melhor alternativa são os pacotes com sistema all inclusive, que garantem o consumo ilimitado de comidas e bebidas, inclusive alcoólicas.

Ferro de passar roupa
Por questões de segurança, é proibido, por leis internacionais, o uso de ferros de passar roupa nas cabines (perigo de incêndio). Qualquer roupa a ser passada deve ser entregue à lavanderia por meio do camareiro. Este serviço não costuma ser caro, e muitas vezes vale a pena.

Telefone
Os navios têm sistema de telefonia e internet via satélite, mas fique atento às tarifas. Ligar nas paradas em terra pode ser bem mais barato. Celulares, por sua vez, funcionam bem ao longo da costa, mas não em alto-mar.

Voltagem
Em alguns navios você não encontrará tomadas de 110 V na cabine, somente 220 V. Informe-se com o agente de viagens antes de embarcar.

GLOSSÁRIOAft – A popa, ou a parte de trás do navio.
All a Board – Expressão que significa “todos a bordo” e cujos horários devem ser respeitados sob risco de o navio zarpar com um passageiro a menos.
Bridge – Ponte de comando, onde fica o capitão e onde você não poderá visitar, segundo as mesmas normas internacionais que protegem as cabines dos pilotos de avião.
Cabine – É o seu quarto no navio. As externas têm vista para o mar e as internas não.
Deque – Se o navio fosse um edifício, seriam os andares.
Forward – A proa, ou a frente do transatlântico.
Gangway – Porta, rampa ou plataforma de acesso à embarcação.
Grumetes – Aprendizes de marinheiro; a menor graduação na Marinha e o faz-tudo dentro de um navio.
Life jacket – Colete salva-vidas, o seu melhor amigo em caso de emergência. Tem na sua cabine, ao longo do navio e no barco salva-vidas, caso você esqueça.
Midship – Meio do navio.
Muster Station – É o local para onde você deve se dirigir em caso de emergência, calmamente, de acordo com as recomendações.
Nó – Unidade de medida da velocidade do navio. Um nó equivale a 1,852 km/h
Office Shore – Pessoal responsável pelo transporte em tenders.
Portside – O lado esquerdo de quem olha para a frente do navio, ou bombordo.
Purser's Office – É o balcão de recepção, como em um hotel, onde as suas dúvidas serão respondidas.
Starboardside – O lado direito de quem olha para a frente do navio, ou estibordo.
Tender – Lancha que faz o traslado entre o navio e o porto durante as paradas.



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