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Nao me considero substituto natural de FHC, diz Covas
Do Diário do Grande ABC
15/05/1999 | 14:50
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A quinta convençao nacional do PSDB, no Hotel Nacional, em Brasília, que está praticamente encerrada, recebeu o governador de Sao Paulo, Mário Covas, sob aplausos e manifestaçoes da militância tucana.

Apesar do movimento popular do partido em apoio à sua candidatura à Presidência em 2002, Covas, durante seu discurso, disse que ainda nao é o momento certo para lançar ninguém como candidato, mas sim de trabalhar o atual governo, que ainda tem mais quatro anos pela frente.

Numa rápida e tumultuada entrevista, ele declarou, ao chegar à convençao, que nao se considera substituto natural do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Eleiçao é só no próximo milênio", brincou Covas ao responder aos jornalistas que estao acompanhando a convençao do PSDB. Sobre a perda de popularidade do presidente Fernando Henrique, Covas disse que o governo vai recuperar o espaço perdido e que o problema atual é apenas temporário. Covas ainda comentou que o governo tem se esforçado para equacionar a questao do desemprego e que o problema nao tem sido provocado por açoes governamentais.

Na opiniao de Covas, Fernando Henrique é alvo de ataques injustos e de má fé. "Ninguém nos acusará com razao de alguma atitude porque temos tucanos gordos e magros, altos e baixos. Só nao temos tucanos sem honra e sem caráter", afirmou. Em outro momento do discurso, ele disse que estava falando na convençao do PSDB para "calar a boca de todos" ao apresentar solidariedade ao presidente Fernando Henrique. Se referindo ao presidente que chegou há tempo de ouvir o discurso do governador paulista, Covas disse: "Vossa excelência sabe como ninguém que a solidariedade nao é cumplicidade e, portanto, pode ser dada integralmente porque nao podem ser cúmplices aqueles que sao pecadores", afirmou. FHC - FHC elogiou Covas durante seu discurso, mas nao comentou sobre sua possível candidatura. O discurso do presidente foi otimista em relaçao à economia brasileira. Ele rebateu as críticas do governo sobre a crise cambial, falando sobre a recuperaçao do país. FHC também disse que a meta do seu governo agora sao açoes sociais que visam uma melhor qualidade de vida aos brasileiros.




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