"Creio que meu pai atuou de forma irresponsável (...) Não acredito que este dinheiro seja ilegal, mas meu pai tinha a obrigação de tomar mais precauções do que uma pessoa comum, devido à grande quantidade de inimigos que possui (...) Há duas opções: não procurou assessoria ou não escolheu as pessoas adequadas", disse o empresário de 47 anos.
As contas secretas que Pinochet manteve em Washington entre 1994 e 2002, com depósitos que podem superar os US$ 15 milhões, foram reveladas no dia 15 de julho por uma comissão do Senado dos Estados Unidos e sua investigação no Chile está a cargo do juiz Sergio Muñoz.
Como "medida cautelar" em uma de suas últimas resoluções, o magistrado ordenou o congelamento dos bens que Pinochet possui no Chile e o proibiu de realizar contratos ligados com essas propriedades.
O magistrado enviou ordens ao Registro Geral de Bens, onde Pinochet mantém inscritas pelo menos 11 propriedades em seu nome, e ao Registro de Comércio, que detalha sua participação em empresas e sociedades.
Em setembro, o juiz Muñoz teve acesso ao saldo total transferido ao Chile dos depósitos que o Riggs Bank recebeu das contas do ex-ditador (1973-1990).
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