Política Titulo Na Câmara de Diadema
Secretários veem primeiros arranhões no Legislativo
Daniel Tossato
24/04/2021 | 04:37
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Secretários do governo do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), receberam os primeiros arranhões dos parlamentares na sessão de quinta-feira. Titulares das pastas da Saúde, Rejane Calixto, e da Defesa Social, Benedito Mariano, foram alvos de críticas de vereadores da oposição e até da base governista por ações que envolvem as pastas.

Mariano foi criticado ferrenhamente pela portaria editada pelo setor nesta semana que formaliza a nova política de atuação da GCM (Guarda Civil Municipal) e, na prática, inviabiliza o caráter policialesco da corporação municipal. Como mostrou o Diário na quarta-feira, a norma orienta o fim às perseguições.

O oposicionista Márcio Júnior (Podemos) criticou a decisão e atribuiu a medida a possível afrouxamento do combate à violência no município. O parlamentar atacou o governo Filippi por trocar a política de repressão pela de prevenção no enfrentamento aos pancadões na cidade. “Não estão ocorrendo pancadões na cidade porque a GCM está sendo eficiente, mas porque o poder paralelo deu um ‘salve’ e a gente sabe disso porque a gente anda na comunidade”, disse o parlamentar, em referência a suposta ordem do crime organizado para proibir aglomerações de jovens na periferia por causa da pandemia de Covid-19.

As falas do Marcinho, que é filho do deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos), foram corroboradas até por governistas, como Cicinho (PSB).

VACINAÇÃO

Já a chefe da Saúde foi atacada no Legislativo pelo acúmulo de casos polêmicos envolvendo a atuação do setor no processo de vacinação contra a Covid. Rejane e até o próprio prefeito foram responsabilizados pelo vereador Reinaldo Meira (Pros) pelos episódios do furto de duas doses da Coronavac em UBS (Unidade Básica de Saúde) da cidade, em janeiro, e, recentemente, pelo fato de cinco crianças serem vacinadas contra a Covid por engano, quando deveriam receber vacina contra a gripe.
Líder do governo Filippi na casa, Orlando Vitoriano (PT) contestou a atuação dos próprios colegas na fiscalização das ocorrências questionadas. 




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