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De olho no estágio

Início da temporada movimenta procura por vagas; pesquisa mostra áreas que melhor pagam

Por Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
07/02/2021 | 00:01
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DGABC


Uma outra temporada por vagas de estágio já começou. Na verdade, acaba sendo busca que não tem fim para quem deseja ingressar no mercado de trabalho ou fica de olho em oportunidades para mudar de serviço de acordo com seu planejamento. O começo do ano é conhecido por ser momento de reestruturação de empresas e muitas oportunidades parecem surgir. Entre as opções colocadas à disposição dos jovens, é preciso ficar de olho no mercado desde cedo para saber quais áreas prometem se destacar e onde os salários chamam mais a atenção.

A crise econômica mundial resultada pela pandemia da Covid-19, desde março de 2020, afetou o quadro de grande parte das empresas. Segundo pesquisa do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), os primeiros meses do ano passado tiveram baixas significativas, com abril e maio, por exemplo, tendo entre 8% e 17% de abertura de vagas de estágio em relação ao mesmo período de 2019. Os números começaram a subir no segundo semestre, com a taxa chegando a 70% em setembro na comparação com a temporada anterior.

Novo levantamento do Nube ajuda os jovens a observarem os pagamentos feitos no mercado em diferentes áreas de atuação. Os dados, que levam em conta informações passadas por 72.402 brasileiros, mostram que o valor médio nacional de salário é de R$ 1.007,06. Detalhe que, em comparação, garotos retiram mensalmente 8,8% mais do que as garotas, R$ 1.057,40 e R$ 964,23, respectivamente. A região Sul é a que remunera melhor no País, tendo média de R$ 1.136,80, com o Sudeste (onde está localizado o Estado de São Paulo) pagando cerca de R$ 1.007,89.

A pesquisa também leva em conta diferenças entre escolaridade desses trabalhadores mais novos. Quem tem ensino superior chega a receber perto de R$ 1.138,28, com os cursos de agronomia (R$ 1.841,97), ciências atuariais (R$ 1.767,28) e ciências econômicas (R$ 1.649,97) estando no top 3 de valores.

Já quem tem superior tecnólogo, com pagamento em torno de R$ R$ 1.040,52 nacionalmente, tem visto os setores de tecnologias de banco de dados (R$ 1.360,20), automação industrial (R$ 1.179,58) e análise e desenvolvimento de sistemas (R$ 1.167,77) chamando mais a atenção no fator financeiro.

O currículo com ensino médio técnico consegue atingir média de salário de R$ 796,61. No pódio de pagamento, destaque para quem encontra espaço ao atuar como técnico em edificações (R$ 916,32), técnico em mecânica (R$ 886,55) e técnico em segurança do trabalho (R$ 873,94). Um estudo somente em ensino médio completo pode render perto de R$ 641,48 mensalmente em vagas consideradas mais simples em relação às anteriores.

Páginas digitais como a do Nube (www.nube.com.br), do Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola – www.portal.ciee.org.br) e da Catho (www.catho.com.br) são recheadas de dicas e vagas a serem encontradas. Algumas oportunidades de estágio também costumam aparecer na página do caderno Economia publicada às segundas-feiras no Diário e no site do jornal (www.dgabc.com.br). 




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