Clinton revelou a jornalistas em Nova York que havia autorizado uma operação clandestina depois dos ataques de 1998 às embaixadas em Nairóbi e Dar es-Salaam, também atribuídos a Bin Laden.

"Autorizei a detenção e, se fosse necessário, a morte de Osama bin Laden. Mantivemos inclusive contato com um grupo do Afeganistão para cumprir essa tarefa, mas eles fracassaram", disse.

Adiantou que seu governo também havia começado a treinar comandos para um possível assalto tendente a capturar ou matar Bin Laden, mas faltaram apoio e informes de alguns governos. "Fizemos tudo o que pudemos. Tudo o que considerei apropriado", disse.

Os Estados Unidos atacaram uma base de Bin Laden no Afeganistão, país que o tem como "hóspede", e um objetivo no Sudão, que resultou ser uma fábrica de produtos farmacêuticos.

Clinton, que deixou a Casa Branca em janeiro passado, após oito anos de governo, disse que o presidente George W. Bush está manejando de forma enérgica a crise provocada pelos atentados de 11 de setembro.