Turismo Titulo Em 2019
Em média, um animal foi adotado por dia na região
Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
23/12/2019 | 07:00
Compartilhar notícia
Fábio Pozzebom/Agência Brasil


 Em média, um animal foi adotado por dia neste ano na região, somando 488 cães e gatos. Atualmente, 326 estão aptos para ganhar um lar nos CCZs (Centros de Controle de Zoonoses) de seis das sete cidades – Rio Grande da Serra não informou. O órgão recolhe bichos que apresentam riscos à saúde humana, doentes ou sofrendo, como em casos de acidentes. Eles são tratados e, quando reabilitados, vermifugados e castrados. 

Dos 13 cachorros adotados por Elenice Mendes Finatti, 43 anos, operadora de vending machines de São Caetano, seis foram no CCZ. Entretanto, nenhum deles estava nos planos. “Não é que eu cheguei um dia e decidi que iria adotar. Cada um teve uma história”, afirma. 

O primeiro caso foi o de Laura, adotada em 2008. “Fui no CCZ ver se o cachorro perdido da minha amiga estava lá e a vi no meio de vários cães maiores. Ela estava muito magrinha e sofrida e pensei nela por três dias antes de voltar lá para buscá-la”, lembra. Porém, quando chegou ao local, viu que a cachorrinha tinha uma irmã, que também acabou sendo adotada pela amiga de Elenice. 

Em 2009, foi a vez de Vivi. A são-caetanense estava em feira de adoção quando avistou a cadela. “Quando fui na baia, ela pulou na minha direção, então fiquei com dó e acabei adotando-a”, relata. À época, funcionários informaram que a filhote tinha sido encontrada em frente ao CCZ do município. A cadelinha morreu de câncer há alguns anos.

A cadela Clara foi adotada quando já era idosa, em 2010. “Ela vivia há seis anos no CCZ e, quando a vi, me sensibilizei porque ela estava toda encolhida”, assinala. Elenice conta que a cachorra passou por problemas no útero, mama e teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral). “Foi ficando ceguinha, e acabou morrendo de velhice mesmo”.

O último sortudo foi cão Leco, acolhido pela Elenice em 2016. “Quando a Clara morreu, decidi ir buscar (no CCZ) um cachorro que precisasse, que estivesse lá há bastante tempo e ele (o Leco) também estava lá há seis anos e, desde então, está comigo”, diz. 

Por último, a moradora de São Caetano chegou a adotar o cachorro Francisco, contudo, ele estava doente e morreu em menos de um ano. “As pessoas nunca querem o mais velho ou aquele que está lá há muito tempo, têm muito preconceito”, observa Elenice.

Para adotar, é preciso ser maior de 18 anos. Basta comparecer, de segunda a sexta-feira, no horário de atendimento da unidade, munido de RG e CPF originais e comprovante de residência atualizado.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.

Mais Lidas

;