Palavra do Leitor Titulo
Dengue e os gestores municipais

Com a chegada do verão e do período de chuvas, a transmissão...

Dgabc
31/12/2012 | 00:00
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Artigo

Com a chegada do verão e do período de chuvas, a transmissão de dengue tende a se intensificar nos Estados brasileiros com climas mais propícios à proliferação do Aedes aegypti, vetor da doença. Há razões de sobra para que gestores de Saúde e sociedade estejam atentos. No início de 2011, o sorotipo 4 da dengue chegou a São Paulo e, agora, circula em todas as regiões do Estado, tornando praticamente toda a população suscetível a contrair dengue.

No ano passado o governo do Estado lançou grande Plano de Intensificação das Ações de Vigilância e Controle da Dengue, que mobilizou prefeitos e gestores de Saúde de 283 municípios paulistas considerados prioritários. Neste ano, o número de casos confirmados no Estado de São Paulo é 75% inferior a 2011, segundo balanço do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica).

Segundo diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde), as prefeituras têm papel fundamental no controle de vetores como o Aedes aegypti. O combate à dengue deve estar no topo da lista de prioridades dos novos administradores municipais que assumirão seus cargos amanhã. O comprometimento dos novos gestores de Saúde dos municípios, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde e sociedade, será fundamental para conter o avanço da dengue em São Paulo no próximo ano.

As Unidades Básicas de Saúde devem estar absolutamente preparadas para receber, triar, identificar e tratar pacientes com hipótese diagnóstica de dengue. Para auxiliar no manejo clínico dos casos suspeitos a secretaria oferece, desde o ano passado, aos serviços de Saúde, treinamentos rápidos, de 15 minutos, no próprio local de trabalho onde médicos e profissionais de enfermagem atuam.

É preciso estar atento aos sintomas da dengue, que geralmente iniciam de uma hora para outra e duram entre cinco e sete dias: febre alta (39 a 40 graus), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, enjoos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal. Nesses casos as pessoas devem buscar auxílio médico e jamais se automedicar.

Contamos com o indispensável apoio de todos os paulistas nesta batalha pela Saúde pública e pela vida.

Marcos Boulos é médico infectologista, professor titular da Faculdade de Medicina da USP e coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Giovanni Guido Cerri é médico, professor titular da Faculdade de Medicina da USP e secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

PALAVRA DO LEITOR

Boas-Festas

O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Braskem; Aline de Cassia Cruvinel; Seu Figa Bar; Daví Velasco Brito; Lar do Ancião de Diadema; Gildete Belo Ramos; Bartira Betini; ACSI (Associação dos Comerciantes do Bairro da Santa Efigênia); IOB Concursos; Instituto Pró Brasil; Lucimara Galharde; Casa do Porto; Rosenice Pereira; Construbem; Família UATT; deputado estadual Fernando Capez; BWRT; Dolly Shahine; Agência Dix; Punto Comunicação Multimídia; TR.AC Comunicação; Sig Comunicação; deputado federal Walter Feldman; Balduino Monteiro; Esporte Clube Pinheiros; XRC Brasil; 10FC Marketing; Márcio Trevisan; CBBS (Confederação Brasileira de Beach Soccer); Incomun Comunicação Inteligente; F&M ProCultura; deputado federal Afonso Hamm; Printec Comunicação; Banda Sim Senhora; Cecél Garcia.

Vai tarde!

O prefeito Aidan Ravin, que se despede do Executivo andreense, o faz em grande estilo. Nunca antes na história de Santo André a cidade esteve tão abandonada, ruas sujas, praças com mato, em situação deplorável, semáforos com lâmpadas queimadas, iluminação pública digna de filme de terror, sinalização de trânsito apagada em vários cruzamentos, sem falar no rombo financeiro que o prefeito que vai assumir vai encontrar, segundo notícias deste Diário. Esse fim não é surpresa! É sim reflexo do que foram os quatro anos de desgoverno, aventura administrativa - que muitos apostaram que com nomenclatura de apelo popular, ‘virar a página' -, que conseguiu fato quase que impossível de acontecer: não se reeleger. Abraçou alguns técnicos da iniciativa privada, outros de currículos duvidosos, alguns fanfarrões andreenses e montou governo fadado ao desastre. Portanto, senhor prefeito, já vai tarde!

Roberto Gomes da Silva, Santo André

Eletropaulo

Gostaria de registrar meu protesto contra a Eletropaulo pelo péssimo serviço oferecido aos consumidores. No meu bairro: Homero Thon, em Santo André, tem sido constante o corte de energia. Basta dar um trovão ou uma chuvinha e nós sofremos com a falta da energia. No dia 28, nem mesmo choveu e ficamos três vezes sem luz. Isso demonstra o péssimo serviço de manutenção. A presidente Dilma Rousseff deixou bem claro, em entrevista recente, que não aceita desculpas. Quando há problemas, é falha humana.

Rubens Guitzel, Santo André

Cachoeira

O contraventor Carlinhos Cachoeira aparece nas capas dos principais jornais do País ajoelhado e beijando os pés de sua amada Andressa Mendonça, com quem se casou. Sugiro ao Cachoeira que se ajoelhe também aos pés da Justiça brasileira. Apesar de condenado a 29 anos de prisão, ele continua livre, leve e solto. Nossa Justiça é uma mãe!

José Marques, Capital

PT

Imagino que não haja muita complicação para resolver o problema das multas aplicadas aos petistas condenados. Basta pedir uma forcinha para a P-21 Consultoria e Projetos Ltda, do ministro Fernando Pimentel. Em poucos meses serão levantados milhões, com toda a certeza. Ou ainda, duas ou três palestras do Lula podem ajudar bastante. Caros petistas (os pobres), fiquem tranquilos, não botem a mão no bolso. Os ‘grandes' homens do PT podem resolver facilmente o problema (se quiserem).

Alberto Carneiro de Araújo, São Caetano

Ano-Novo

O ano de 2012, como todos os outros, trouxe suas decepções, tragédias, atos covardes e inumanos, porém, trouxe coisas boas igualmente. E, claro que aqui não podemos deixar de fora o julgamento do Mensalão, que devolveu aos brasileiros um pouco da fé perdida em anos de delinquências por parte de nossos políticos e criminosa impunidade. É muito confortante a expectativa de ver a cara de um Brasil mais limpo, que acredita que a ordem e progresso podem acontecer, que a justiça pode prevalecer e que a ética e a honra em forma de vergonha na cara podem renascer. Não adianta reclamar se cada um de nós não praticar os melhores valores e cobrar duramente aqueles que assim não o fazem. Melhorar o País, fazê-lo mais justo, mais seguro, mais limpo, mais digno e mais feliz vai necessariamente passar por atitudes de todos nós. Isso não é lição de moral, nem blá-blá-blá. É cidadania. E também o único caminho!

Myrian Macedo, Capital 




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