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Cargos especiais são alvo do presidente da Câmara
18/08/2006 | 08:13
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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou que haverá uma reestruturação dos 600 CNEs (cargos de natureza especial) existentes na Casa. Com salários entre R$ 1,9 mil e R$ 8,2 mil, parte destes assessores são parentes de parlamentares. A promessa de mudança acontece logo após denúncia sobre o loteamento político dos postos. Já teve início um levantamento para saber a função e o órgão nos quais os servidores estão trabalhando, prevista para setembro.

Com a mudança, os cargos deverão ser destinados a locais onde há a necessidade de assessoramento coletivo. Para o atendimento individual, os deputados têm à sua disposição os secretários parlamentares.

Rebelo informou que não há ilegalidade no caso, já atestado pelo Tribunal de Contas da União. A presença no trabalho das pessoas que ocupam os CNEs seria de responsabilidade do órgão ao qual estão cedidas.

Seiscentos cargos de confiança criados para assessorar órgãos técnicos da Câmara estão loteados politicamente entre 149 deputados e 24 ex-parlamentares números que correspondem a um terço da Casa. Somados, os salários resultam num extra mensal de R$ 1,6 milhão. O campeão de nomeações é o primeiro-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira (PL-PE), com 55 cargos. Depois aparece o corregedor da Casa, Ciro Nogueira (PP-PI), com 39. Ele é o responsável pela abertura de processo contra deputados por quebra de decoro parlamentar.




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