Política Titulo Divisão
Protagonistas em S.Bernardo partem para 2016 rachados
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
22/12/2014 | 07:00
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As três candidaturas que prometem protagonizar a eleição à Prefeitura de São Bernardo em 2016 iniciam 2015 completamente divididas. PT, PSDB e PPS precisam lidar com rachas internos para se consolidarem como forças a brigar pela sucessão do prefeito Luiz Marinho (PT) daqui a dois anos.

No petismo, o deputado estadual eleito Luiz Fernando Teixeira rivaliza com o secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli, pela indicação de Marinho para representar a legenda na corrida eleitoral. A guerra velada já resultou em discussões ásperas entre secretários que defendem um dos dois lados.

A primeira-dama e titular de Orçamento e Planejamento Participativo, Nilza de Oliveira, por exemplo, mandou todos servidores vinculados à sua Pasta a defender com unhas e dentes o projeto de reeleição da deputada estadual Ana do Carmo (PT) com objetivo de fortalecer Tarcísio. Luiz Fernando, por sua vez, goza de alto prestígio no setor esportivo da cidade e, por enquanto, tem a simpatia de Marinho.

No PSDB, a divisão é entre três forças. O deputado estadual Orlando Morando não esconde seu desejo de ser candidato, vontade reforçada pelos 237 mil votos recebidos em outubro – terceiro melhor desempenho no Estado. Porém, enfrenta concorrência do ex-prefeito William Dib, que anunciou ao Diário que quer liderar o tucanato na corrida majoritária de 2016.

Na terceira ponta há o ex-vereador Admir Ferro, cujo grupo detém maioria no PSDB municipal (aliado de primeira hora de Ferro, Paulo Neves é o presidente local). Ele hoje está próximo do deputado federal eleito Alex Manente (PPS). Foi vice do popular-socialista no pleito de 2012. E defende internamente junção de forças com Alex para bater o sucessor de Marinho.

Alex, por sua vez, precisa azeitar sua candidatura no novo bloco costurado nacionalmente entre PPS, PSB, PR, PV e Solidariedade. Dessas siglas, PSB, PR e PV estão na base de apoio de Marinho. Militantes verdes, aliás, já utilizaram as redes sociais para ratificar posicionamento atual, sinalizando rejeitar adesão ao projeto de Alex. “Sei que temos muito a costurar e o diálogo será feito. Estaremos juntos em 2016. Isso é certo”, prenunciou Alex. 




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