O número de deputados federais do PT em São Paulo também retraiu em relação ao pleito de 2010. Há quatro anos, a legenda elegeu 16 parlamentares paulistas para a Câmara dos Deputados. Já na eleição de domingo, apenas dez nomes obtiveram êxito.

Com exceção de PSDB, PMDB. PR, PRB e PSD, todos as demais siglas diminuíram o número de parlamentares paulistas no Congresso Nacional. Na disputa de quatro anos atrás, o PV elegeu seis nomes do Estado. Desta vez, conseguiu emplacar apenas três verdes de São Paulo para ocupar cadeira em Brasília.

A bancada de paulistas do DEM caiu de seis para quatro políticos, enquanto o PR ganhou dois deputados e o PMDB elegeu um parlamentar a mais por São Paulo.
O PSB, da presidenciável Marina Silva, viu cair de sete para três o número de representantes paulistas na Câmara dos Deputados, mas, no panorama nacional, manteve o total de vagas conquistadas em 2010: 34 parlamentares.

Na contramão, o PRB viu sua bancada de representantes de São Paulo saltar de dois para oito. Esse acréscimo é explicado pelo expressivo desempenho de Celso Russomanno (PRB), que foi o mais votado do País, com 1,5 milhão de sufrágios. As bancadas de paulistas do PCdoB e do PPS em Brasília perderam um parlamentar cada. O primeiro partido elegeu dois nomes de São Paulo em 2010. O PPS, três.

Criado um ano depois do pleito de 2010, o PSD filiou 45 parlamentares já eleitos por outros partidos, na esfera nacional. Na eleição de domingo, porém, o partido elegeu 37 nomes. Por São Paulo, o partido do ex-prefeito da Capital Gilberto Kassab fez cinco nomes.
O Psol manteve o deputado Ivan Valente como único representante paulista da legenda no Congresso.