Durante sua visita, o mandatário paraguaio e seu anfitriao brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, firmaram tratados de cooperaçao bilateral nas áreas de combate ao tráfico ilegal e o cumprimento de penas de prisao em seus respectivos países.

Pelo primeiro acordo, os dois países se comprometem a trocar informaçoes, treinamento técnico ou operacional especializado, assim como equipamentos ou recursos humanos e assistência técnica mútua.

O segundo tratado estabelece que os nacionais que forem condenados no outro país podem cumprir a pena no próprio, desde que o delito pelo qual foram condenados esteja tipificado no país receptor.

Na manha de quinta-feira, durante uma reuniao entre os dois mandatários, FHC expressou a González Macchi seu apoio pessoal à consolidaçao da democracia em seu país.

Na oportunidade, Fernando Henrique afirmou que a consolidaçao da democracia no Paraguai ``é um componente essencial para a consolidaçao do Mercosul'.

González Macchi havia chegado ao Brasil em uma delicada situaçao política ante a decisao do Partido Liberal de abandonar seu governo.

Ante as críticas pelo ressurgimento em seu governo de velhos elementos ligados à ditadura, González Macchi teve de desmentir na quarta-feira por intermédio do secretário geral da Presidência, Jaime Bestard, que se encontraria com o ex-ditador Alfredo Stroessner (1954-1989), que vive exilado na capital brasileira.