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PF fecha empresa lotérica de Carlinhos Cachoeira em Goiás
Por Goiânia
Da AE
28/02/2004 | 20:27
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A PF (Polícia Federal) fez sábado uma devassa na Gerplan, paralisando todas as atividades que a empresa mantinha em Goiás no ramo das loterias. A Gerplan é a principal empresa do bicheiro Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, autor das gravações que comprometeram o ex-subsecretário de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz. No local, porém, a PF só encontrou alguns empregados.

A suspeita é de que a informação sobre a operação vazou, o que teria permitido a Cachoeira retirar documentos da empresa antes da chegada dos federais. A Gerplan está proibida de realizar qualquer tipo de jogo, inclusive os que vinham sendo autorizados pela Secretaria de Fazenda do Estado.

Foi por meio da Gerplan que Cachoeira ganhou notoriedade no ramo de jogos e máquinas de caça-níqueis. Fundada no início da década de 90 por 12 bicheiros, a empresa passou a ser controlada por Cachoeira, que estendeu seus negócios para outros Estados. No Rio, foi orientado a se estabelecer por recomendação de Waldomiro, então presidente da Loterj, a loteria estadual.

Quando o delegado Valdson Rabelo chegou à Gerplan, por volta das 10h, havia apenas três funcionários na empresa, que receberam a notificação para paralisar as atividades. “Nós entendemos que a Medida Provisória 168, que proibiu os bingos, também atinge os demais jogos. Por isso estamos fechando a Gerplan”, explicou Rabelo, que não encontrou praticamente nada dentro do estabelecimento, a não ser algumas cartelas de loterias estaduais, que são legais.

Antes da chegada da PF, segundo vizinhos do prédio de dois andares onde fica a empresa, homens carregaram computadores e alguns objetos. Mesmo assim, com o fechamento da Gerplan, Cachoeira passa a ter dificuldades para gerir seus negócios de jogos.




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