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Estado reforça cidades da região com mais 70 UTIs para tratar Covid

Medida garante que o Grande ABC não regrida à fase vermelha do Plano São Paulo; Santo André, São Bernardo e Mauá são contempladas

Por Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
04/02/2021 | 00:01
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Divulgação/PMSA


Após solicitação do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o governo do Estado de São Paulo disponibilizou mais 70 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivamente para tratamento da Covid-19 em três cidades da região. São Bernardo foi contemplada com 40 leitos, tanto no Hospital de Clínicas Municipal como no Hospital de Urgência; Santo André recebeu 20 leitos no CHM (Centro Hospitalar Municipal); e Mauá já abriu mais dez vagas no Hospital Doutor Radamés Nardini. Com isso, a região totaliza 370 unidades de terapia intensiva exclusivas para o tratamento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Sessenta das vagas já podem ser ocupadas, enquanto dez leitos no Hospital de Urgência de São Bernardo estão em processo de liberação. Em relação à dezena de UTIs em Mauá, são as mesmas dez entregues no último dia 26 após o Hospital Nardini atingir 100% de ocupação.

A disponibilização de leitos não significa, necessariamente, a criação de novas vagas na região. Isso porque, quando uma UTI é habilitada pelo governo estadual, os custos de manutenção são divididos entre a cidade e o Estado – antes, a quantia era custeada integralmente pelo município.

No caso de São Bernardo, por exemplo, a Prefeitura informou que permanece com 151 unidades de terapia intensiva exclusivas para pacientes com Covid.
“Esta ampliação é importante porque mantém taxa de ocupação (dos leitos de UTI) em um padrão confortável, embora sempre tenha sido confortável aqui no Grande ABC”, destacou Paulo Serra (PSDB), presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de Santo André. Ontem, o percentual de ocupação era de 61,7% em Santo André, de 71,1% em São Bernardo, 55% em São Caetano e 87% em Mauá. Diadema não informou.

Com o reforço do Estado, a expectativa é que a região se mantenha na fase 2 (laranja) do Plano São Paulo e, até mesmo, possa avançar para a etapa 3 (amarela) nos próximos dias, já que a taxa de ocupação dos leitos é decisiva para a reclassificação das cidades. Com mais vagas na UTI fica mais distante também a possibilidade de regredir para a fase 1 (vermelha), quando serviços e comércios não essenciais são obrigados a fechar. “Além do cuidado com as pessoas, de preservar vidas, tem este aspecto econômico fundamental”, disse o presidente do Consórcio.

As sete cidades integram a região da Grande São Paulo, atualmente na fase laranja, para classificação no Plano São Paulo. Contudo, na terça-feira, o Consórcio encaminhou pedido para que o Grande ABC avance para a etapa amarela, já que atende aos requisitos para tal e, inclusive, tem a maior relação de leitos de UTI por 100 mil habitantes (31,5) do Estado. “Estamos abaixo da média estadual (de ocupação das UTIs) e seguimos com as medidas de contenção e de prevenção ao novo coronavírus, garantindo a capacidade hospitalar instalada”, defendeu Paulo Serra. 




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