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Impasse prejudica passageiros no Porto de Santos
Por Do Diário do Grande ABC
20/09/1999 | 18:17
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Enquanto os trabalhadores ligados aos sindicatos dos Operários Portuários (Sintraport) e dos Carregadores de Bagagem nao chegam a um acordo sobre quem vai operar no embarque e desembarque dos transatlânticos que atracam no Porto de Santos, os passageiros dos cruzeiros nacionais e internacionais sao obrigados a enfrentar uma série de embaraços, como a espera exaustiva e o transporte das bagagens, mesmo pagando uma taxa de embarque de US$ 30, ou seja, R$ 56,37.

Novo incidente voltou a se repetir na manha de domingo, com os passageiros do navio Seawind Crown, no Armazém 25. Os turistas tiveram que esperar mais de duas horas para descer da embarcaçao, procedente de Porto Seguro (BA), enquanto os responsáveis pelo Terminal de Passageiros do Consórcio Concais S.A. tentavam entrar em acordo com o Sintraport, que decidiu impedir a açao dos trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Carregadores de Bagagem. Revoltados, oficiais da tripulaçao e alguns passageiros ameaçaram entrar com pedido de reembolso da tarifa de embarque/desembarque, depois de serem obrigados a carregar as malas dos quartos até o terminal.

Com a proximidade da temporada de cruzeiros, há um mês a Concais S.A. vem tentando resolver a questao com os dois sindicatos. O diretor do terminal, Flávio Brancato, afirma que objetivando evitar eventuais transtornos para os passageiros, entrou com um pedido de liminar para que a Justiça se pronunciasse a respeito. O parecer foi favorável ao Sindicato dos Carregadores. Garantindo desconhecer a medida, o presidente do Sintraport, Edmílcio Vicente Vieira, afirma que há 25 anos sao os trabalhadores portuários que executam esta tarefa. "Se o bom senso prevalecer, acredito que a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) vai chamar as duas partes interessadas para uma mesa-redonda e deverá reconhecer que caberá à nossa categoria a execuçao desse trabalho", defendeu.




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