A polícia informou que a bomba foi confeccionada com vidro moído e objetos pontiagudos como pregos, tachinhas e anzóis. Ao ser detonada, esses objetos atingiram o rosto, os braços, o tórax e o abdômen de Luciene. Ela deu entrada no Hospital das Clínicas com hemorragia interna e corre o risco de ter o braço esquerdo amputado.
Segundo vizinhos, o artefato explosivo estava camuflado em uma embalagem de uma loja de cosméticos. A encomenda chegou ao prédio há alguns dias, mas foi entregue à professora apenas nesta terça-feira, quando ela retornou de uma viagem. O pacote teria sido deixado por um taxista.
Há um mês Luciene registrou boletim de ocorrência no 7° Distrito Policial da capital paulista, na Lapa, denunciando as ameaças de morte que vinha recebendo do ex-namorado. Familiares da vítima contaram que o boliviano vinha pressionando a professora para que ela se cassasse com ele. O objetivo de Galo seria conseguir o visto de permanência no Brasil.
"Ele não se conformava com o fim do namoro. Ameaçou minha irmã, disse que tinha amigos da pesada e que ela iria se arrepender de tê-lo posto para fora", acusou Luciano de Souza Alves, irmão de Luciene. "Esse homem não pode ficar em liberdade. A polícia precisa trancá-lo na cadeia", continuou.
A vítima, natural do Paraná, conheceu o boliviano em uma festa. Depois do segundo encontro, eles começaram a namorar. Após alguns meses de relacionamento, Galo foi morar com Luciene. Os dois estavam morando juntos havia cinco meses quando a professora terminou o namoro.
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