O Banco do Brasil se consolidou no quarto trimestre do ano passado como a maior instituição financeira do País. O volume de ativos do banco federal, que era em dezembro de R$ 708,549 bilhões, supera em pouco mais de R$ 100 bilhões o segundo colocado, que é o Itaú Unibanco.

Com a fusão entre Itaú e Unibanco, em novembro de 2008, o BB perdeu provisoriamente o posto de maior banco do País. A posição foi retomada na divulgação dos resultados no segundo trimestre do ano passado. A instituição pública divulgou ontem que registrou em 2009 lucro líquido recorrente (que exclui operações extraordinárias) de R$ 8,506 bilhões, crescimento de 27,2% na comparação com o ano anterior. Ao considerar os itens não recorrentes, que somaram em 2009 R$ 3,3 bilhões, o lucro contábil foi de R$ 10,148 bilhões, alta de 15,3% em relação ao registrado em 2008.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio em 2009 ficou em 30,7%, abaixo dos 32,5% registrados em 2008. Já ao considerar o resultado recorrente, o patrimônio líquido médio passou de 24,7% em 2008 para 25,8% no ano passado.

A carteira de crédito do banco federal no fim de dezembro era de R$ 300,829 bilhões, valor que indica crescimento de 33,8% sobre o volume de empréstimos de dezembro de 2008. Com o forte crescimento da carteira de crédito, a instituição conseguiu consolidar a liderança no ranking de ativos.

Em 12 meses, os ativos do BB aumentaram 35,9%. Essa expansão decorre da elevação do crédito e das incorporações da Nossa Caixa e de 50% do Banco Votorantim. Sem essas aquisições, o BB teria ativos de R$ 598,993 bilhões, crescimento no ano de 14,9%.

O Itaú Unibanco terminou 2009 com ativos de R$ 608,3 bilhões, queda de 4,5% na comparação com 2008. O Bradesco, que até a fusão entre Itaú Unibanco era o maior banco privado, ocupa a terceira colocação, com R$ 506,223 bilhões, crescimento no ano de 11,4%.