O Orçamento do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC será de R$ 16,3 milhões para o próximo ano, quando começa a valer a nova cota de repasses das prefeituras para a entidade regional.

Em números absolutos, a queda na receita será de 57,3%, já que a estimativa em vigor é de R$ 38,2 milhões. Neste ano, prefeitos aprovaram o corte no índice de transferência ao órgão, que agora receberá 0,17% da RCL (Receita Corrente Líquida) das administrações consorciadas – esse índice chegou a ser de 0,5%.

Vice-presidente do Consórcio, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), presidiu os trabalhos de ontem e afirmou que o valor foi aprovado pelos chefes de Executivo – a assembleia mensal também teve a participação do prefeito em exercício de Ribeirão Pires, Gabriel Roncon (PTB), e do vice-prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (PSD).

Paulo Serra opinou pela necessidade de diálogo para continuidade das atividades do Consórcio. “Não sou adepto da futurologia, mas o diálogo sempre é fácil com quem está aberto a discutir. Neste caso, eu acredito, sim, que (há espaço para) discutir novo modelo com os municípios que sempre externaram a vontade de recompor. A gente tem que colocar outras questões para poder seguir adiante”, declarou.

Antigas pautas foram debatidas ontem pela manhã, como necessidade de descentralização da distribuição dos remédios de alto custo, hoje centralizada no Hospital Mário Covas – o Diário mostrou ontem novo dia de drama aos usuários. Ajuda no custeio do auxílio-aluguel e limpeza de piscinões também foram discutidas.