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Sto.André aguarda laudo sobre morte de macacos
Por Vanessa Oliveira
Do Diário do Grande ABC
24/02/2017 | 07:00
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 A morte de quatro macacos-prego em Santo André no início do mês deixou em alerta autoridades de saúde da região. O Departamento de Vigilância à Saúde do município investiga as causas da morte dos animais, que habitavam o Parque Cidade dos Meninos. O temor é que o vírus da febre amarela tenha sido o responsável. No local restou apenas um animal, que está em boas condições de saúde.

Segundo informações da Secretaria de Saúde andreense, um macaco morreu no dia 8, uma fêmea, na madrugada do dia 9 e outros dois primatas que estavam passando mal foram encaminhados a uma clínica veterinária, apresentando sintomas de apatia, mucosas hipocoradas, normotermia, hipotermia e anorexia. Eles vieram a óbito no dia 10, “sendo os diagnósticos prováveis herpesvirose, toxoplasmose, leptospirose ou febre amarela”.

A Prefeitura informou que a vigilância do município realizou autópsia nos animais, e as enviou ao Instituto Adolfo Lutz para conhecer a causa dos óbitos. O resultado de um dos exames saiu ontem, segundo a administração, e descartou febre amarela. A necrópsia sairá em 15 dias úteis, contados a partir do dia 20.

“Porém, o Instituto Adolfo Lutz só conclui a causa da morte se ela for resultado de algum processo infeccioso, até porque o intuito de mandar as amostras para eles é garantir que não estão circulando na cidade vírus, bactérias, fungos, protozoários e uma série de outros micro-organismos patogênicos causadores de infecções, os quais poderiam provocar uma epidemia, por exemplo”, manifestou a administração municipal. “Se a causa da morte não se encaixar na situação, não será apontada no laudo”, acrescentou.

A cidade confirmou, na semana passada, a morte da professora Thalita Beneduzi, 28 anos, munícipe andreense que contraiu febre amarela silvestre em viagem a Capitólio, Minas Gerais, Estado que registra o maior número de casos da doença no País.

 




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