Setecidades Titulo Dez anos depois
Médico cubano é preso acusado de mandar matar a amante

O crime ocorreu em frente à casa da vítima, no Jardim Camila, em Mauá

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
16/02/2012 | 07:00
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O médico cubano Alfredo Eleutério Luna Iturralde, 61 anos, foi preso na terça-feira, em Sorocaba, acusado de há dez anos ter mandado matar a instrumentadora cirúrgica Juliana Costa Ferro Kaleski, à época com 24 anos.

O crime ocorreu em frente à casa da vítima, no Jardim Camila, em Mauá. Segundo policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sorocaba, Iturralde era casado e mantinha relacionamento extraconjugal com Juliana.

Segundo testemunhas, a instrumentadora foi assassinada no momento em que chegava em casa. Um homem a abordou e perguntou se o nome dela era Juliana. Ao ouvir a resposta positiva, o criminoso fez os disparos. Na época, a polícia havia descartardo a hipótese de crime passional. A família de Juliana não foi encontrada para comentar a prisão do cubano.

Após o crime, o médico passou por várias cidades do Interior, como Tietê, Capela do Alto e Bragança Paulista. Há pouco mais de um ano, Iturralde morava em Sorocaba, onde atuava como anestesista na Santa Casa.

Ele foi preso depois de ser submetido a uma cirurgia cardíaca. A Justiça de Mauá havia expedido mandado de prisão preventiva ao cubano em outubro de 2011. A polícia aguardou o momento em que Iturralde recebeu alta para efetuar a prisão. O médico também respondia por um homicídio culposo - quando não há intenção de matar. Ele foi levado à Penitenciária de Itaí, reservada para presos estrangeiros.

PASSADO

Iturralde foi reconhecido como refugiado político por despacho publicado no Diário Oficial da União em 1996. No Brasil desde 1995, o médico disse a policiais que foi oficial médico do exército cubano. Ele também disse ter pertencido à inteligência da corporação e que atuou na Nicarágua.




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