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Estrelas assumem responsabilidade de liderar Azulão e Ramalhão

Atacante Jô e meia Branquinho são xodós das torcidas e esperam brilhar no clássico regional

Anderson Fattori e Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
19/03/2016 | 07:00
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É em confrontos como o clássico de hoje, entre São Caetano e Santo André, às 17h, no Anacleto Campanella, que sobressai a qualidade individual dos grandes jogadores. Com Jô, do Azulão, e Branquinho, do Ramalhão, não deve ser diferente. Destaques das equipes, eles assumem a responsabilidade no confronto.

Jô voltou ao futebol há menos de um ano, mas já conquistou o coração da torcida azulina. Este será seu primeiro clássico no futebol profissional, e ele quer fazer bonito para consolidar seu retorno. “Grandes ídolos se firmam quando ganham títulos, clássicos e fazem gols. É disso que a torcida gosta. Espero neste meu primeiro clássico fazer o melhor”, comentou Jô. “É especial. É a partida em que a torcida mais espera do jogador. Tenho um amor muito grande por esse clube. Que consiga fazer o gol e comemorar com a torcida”, disse.

Artilheiro do São Caetano na Série A-2 com quatro gols, Jô não marca há dois jogos. E, além do clássico, ele tem outra motivação para marcar: uma dívida com o presidente Nairo Ferreira de Souza. “Ele é um pai para mim. É uma pessoa que me ajudou no meu retorno. Sempre brinca para ir (comemorar) na cabine dele depois dos gols. Ele pediu: ‘Faz dois gols no sábado (hoje), você está me devendo’. Falei: ‘Pode deixar que vou tentar fazer esses gols para você’”, prometeu.

Já Branquinho é ídolo no Ramalhão e sabe que balançar a rede em jogos como o de hoje marca a carreira do atleta. Ele enfrentou o Azulão apenas uma vez com a camisa ramalhina, em 2010, quando houve empate por 2 a 2, mas não balançou a rede. “São nestes jogos que aparecem os grandes atletas, põem em prova os elencos e estou confiante em uma grande vitória”, ressaltou o camisa 10 andreense.

O meia assume que o jogo é diferente dos outros. “Por tudo que envolve, essas partidas são especiais. Estou acostumado e gosto deste clima. O jogador tem de querer disputar uma partida como esta. Nossa equipe vem crescendo e tem tudo para entrar no G-8 e não sair mais”, comentou Branquinho. “Se propor o jogo como o treinador está pedindo temos boas condições de sair de lá com o resultado positivo”, acrescentou.

RETROSPECTO

Já são 26 clássicos e o São Caetano leva ligeira vantagem, com nove vitórias, contra sete do Santo André e dez empates.




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