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Fortuna do fundador da Parmalat pode trazer pistas sobre crise
Da Agência Brasil
01/02/2004 | 17:36
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O jornal Corrieri della Sera noticiou neste domingo que a justiça italiana acredita que a investigação sobre a fortuna pessoal do fundador da Parmalat, Calisto Tanzi, pode trazer importantes pistas sobre o colapso financeiro da empresa.

Um magistrado, consultado pela publicação italiana, sugeriu que os 14 bilhões de euros (aproximadamente R$ 50 bilhões), que faltam nas contas da Parmalat, e que poderiam ter suprido parte das perdas das suas subsidiárias, foram utilizados por Tanzi para aumentar a sua fortuna.

A suspeita de desvio de fundos para fins de "enriquecimento pessoal" é "reforçada pelo fato de que, quanto mais se aproximava o desastre financeiro, mais o dinheiro desaparecia", salientou a mesma fonte, aludindo também a uma "gestão desastrosa" da Parmalat.

A maior grupo agro-alimentar de Itália decretou falência no final de dezembro do ano passado, depois de ter sido detectado nas suas contas um buraco financeiro de sete bilhões de euros (cerca de R$ 25 bilhões), que se descobriu posteriormente atingir o dobro desse valor.




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