As relaçoes entre os dois países se deterioraram desde 31 de agosto, quando um míssil de três estágios lançado por Pyongyang cruzou o espaço aéreo japonês. A Coréia do Norte afirmou que se tratava apenas de um lançador de satélites. "Em relaçao a satélites ou mísseis, é nosso direito absoluto criá-los, colocá-los à prova, manobrá-los ou lançá-los", advertiu na quarta-feira a agência KCNA, depois que Japao e Coréia do Sul denunciaram ao mundo que os norte-coreanos estariam desenvolvendo mísseis paralelamente ao seu programa nuclear secreto.
O jornal oficial da Coréia do Norte classificou de "ridícula" a sugestao do Primeiro-Ministro japonês, Keizo Obuchi, para que Pyongyang autorize inspeçoes internacionais em instalaçoes subterrâneas suspeitas de esconder o programa atômico norte-coreano, para normalizar as relaçoes entre os países da regiao. "O obstáculo para melhorar as relaçoes é a política hostil adotada pelo Japao e sua cínica tentativa de esquecer o passado", afirmou a agência, recordando que o regime de Pyongyang exige compensaçao "pelos enormes prejuízos" do povo coreano, durante os 35 anos de ocupaçao japonesa.
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