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Rosi tenta se desvencilhar da imagem de Clóvis Volpi

Pré-candidata do PSDB em Ribeirão Pires alega que cresceu rejeição do ex-prefeito na cidade

Por Vitória Rocha
Especial para o Diário
25/06/2016 | 07:56
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Ex-secretária de Educação e Inclusão Social de Ribeirão Pires e pré-candidata do PSDB ao Paço, Rosi de Marco tenta se desvincular da imagem do ex-gestor da cidade e atual postulante à Prefeitura de Mauá Clóvis Volpi (PSDB). Até novembro, quando foi para o tucanato com o objetivo de concorrer ao pleito deste ano em Ribeirão, a pré-candidata deixava claro que pretendia explorar o espólio político do aliado. Tendo comandado a Pasta da Educação até 2012, durante a administração de Volpi, Rosi alegou que constatou acréscimo da rejeição da imagem do ex-chefe do Executivo na cidade e que o momento é outro.

“Aqui é um novo grupo. É o grupo Rosi e não quero resquício de passado. A situação de 2012 era uma. Agora estamos em 2016. Eu não vejo minha imagem vinculada com o Volpi hoje. Até porque, apesar de ter sido uma boa gestão, a saída dele do cenário de Ribeirão gerou um aumento de rejeição ao nome dele na cidade”, disse.

Na semana passada, a ex-secretária sinalizou rompimento com o também postulante à Prefeitura de Ribeirão, o ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), com quem vinha ensaiando repetir a dobrada de 2012, quando concorreram ao pleito com chapa encabeçada pelo popular-socialista. À época, no entanto, a candidatura de Dedé foi indeferida porque ele não conseguiu reverter enquadramento na Lei da Fidelidade Partidária. Naquela eleição, Volpi exigiu que Rosi fosse a número dois da chapa de Dedé, que concorreu com apoio do governo. Saulo Benevides (PMDB) foi eleito prefeito, pela oposição.

De acordo com Rosi, atualmente a coligação é formada pelo PSDB, PHS e PR e, apesar de haver conversas com o PPS, a aliança não foi firmada. “Nós temos pesquisa de fevereiro que mostrava que eu e o Dedé estávamos empatados. Mas com o trabalho que eu venho fazendo nos últimos meses, nossa pesquisa de junho aponta mudança neste cenário. Nós não vamos para a eleição com uma pessoa que tenha questões jurídicas que impliquem (prejuízo em) uma candidatura”, discorreu.  




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