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Juventude francesa desafia maturidade da geração belga

Segundo time mais jovem da Copa, França aposta em Mbappé para brecar rival em busca de consolidação

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
10/07/2018 | 07:00
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A primeira semifinal da Copa, às 15h de hoje, em São Petersburgo, opõe França e Bélgica, seleções talentosas, mas em grau de maturidade diferente. Enquanto os franceses, com média de idade de 26 anos, a segunda menor do Mundial, começam a colher frutos da geração surgida a partir de 2010, os belgas superaram este degrau no Mundial de 2014, no Brasil, e chegam para a decisão no ápice de sua condição técnica.

São vários os jogadores que estarão em campo e podem decidir a partida. Do lado francês, as esperanças estão depositadas na intensidade de Mbappé, 19 anos, que redobrou a confiança desde a partida histórica contra a Argentina, nas oitavas de final. Para preservá-lo, ontem o técnico Didier Deschamps não o levou ao treino. Outro jogador importante no esquema e pouco badalado é o volante Kanté, que terá a ingrata missão de parar Hazard.

Deschamps se mostrou surpreso com a postura da Bélgica diante do Brasil e disse que espera duas formações do adversário. “Nosso time está pronto para dois cenários. A Bélgica não chegou aqui por acaso, fez grande jogo contra o Brasil. Se vão fazer parecido contra nós? Provavelmente. Contra o Brasil reforçaram o meio de campo, bloquearam os acessos e os brasileiros não conseguiram entrar. Com a bola, atacaram muito rápido”, constatou, lembrando que, assim como contra o Japão, o contra-ataque belga foi eficiente nas quartas de final.

A responsabilidade da Bélgica é maior do que a da França. Essa geração vem sendo lapidada há pelo menos oito anos e precisa avançar para fugir do rótulo de eterna promessa.

O técnico espanhol Roberto Martínez chega para o duelo fortalecido após ter mudado o esquema contra o Brasil e colhido os frutos da classificação. A entrada do experiente Fellaini liberou De Bruyne e isso foi decisivo para o resultado. Para encarar os franceses, ele não confirmou se manterá a estratégia.

“Fellaini é um jogador de equipe, com a melhor mentalidade que podemos ter. É um vencedor, um guerreiro. Ele quer vencer e coloca todo seu coração nisso”, elogiou. 




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