Economia Titulo Nos Estados Unidos
Projeto para a saúde custará menos de US$ 880 bilhões
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15/09/2009 | 07:00
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Senadores norte-americanos trabalhavam ontem em projeto para a reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos que, segundo um deles, custará ‘menos de US$ 880 bilhões'.

O plano foi discutido por grupo bipartidário de seis membros do Comitê de Finanças do Senado, cujo presidente, senador Max Baucus (Democrata por Montana), sugeriu que poderá ser divulgado ainda esta semana.

O senador Kent Conrad (Democrata pela Dakota do Norte), importante político nas negociações do comitê, afirmou que o projeto de lei custará menos que US$ 880 bilhões.

Baucus confirmou que o Escritório do Orçamento do Congresso disse ao grupo que o preço total para o projeto era menor que o estimado antes, mas informou que ele ‘ainda passará por pequenos ajustes' - porém, não soube informar quais serão as mudanças.

O grupo, que inclui três republicanos e três democratas, discutiu uma série de questões. Os senadores dizem ter trabalhado para formalizar acordo sobre provisões que evitem que imigrantes ilegais recebam benefícios.

Com isso, os senadores esperam que haja redução dos encargos financeiros sobre os Estados prejudicados pela expansão do programa Medicaid - sistema de seguro de saúde aprovado em 1965 - para a população de baixa renda, e que baixem os custos da saúde advindos de processos judiciais por negligência médica.

PERSPECTIVA - Espera-se que o Comitê de Finanças vote a legislação na próxima semana, mas ainda não está claro se Baucus conseguirá o apoio dos republicanos para seu projeto de lei antes da sessão.

A senadora Olympia Snowe (Republicana pelo Maine) comentou que é difícil dizer ou especular agora se, e quando, ela anunciará apoio ao projeto.

Ela disse esperar pelo rascunho final do projeto acompanhado pela estimativa de custos fechada pelo Escritório do Orçamento do Congresso.

Baucus informou aos repórteres que está confiante que terá significativo apoio bipartidário.

"Eu penso, basicamente, que à medida que senadores dentro e fora do comitê, bem como o público, tiverem mais conhecimento sobre o projeto, sua confiança aumentará aos poucos", disse o senador. "Eu acredito muito nisso."




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