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Um giro pelo circuito das frutas
Ana Carolina Martins
Enviada ao Circuito das Frutas
01/11/2007 | 07:00
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Viver o cotidiano do campo, saborear frutas da estação que acabaram de ser retiradas do pé, ter contato com a natureza e receber o tratamento hospitaleiro nas propriedades rurais. É exatamente isso o que oferece o Circuito das Frutas, iniciativa que reúne nove cidades do interior de São Paulo – Itupeva, Indaiatuva, Vinhedo, Louveira, Valinhos, Itatiba, Jarinu, Jundiaí e Morungaba.

Os roteiros, que reúnem prazeres gastronômicos e natureza, têm opções para todas as idades. Há desde visitas de um dia por alguns dos sítios da região até ciclismo ou caminhadas, que levam cinco ou dez dias, respectivamente. Este ano, haverá ainda a primeira colheita da maçã tipo Eva , produzida pelo sítio São Vicente, em Jundiaí, prevista para novembro. O proprietário Roberto Losqui conta que a fruta precisa apenas de 30 horas de frio para se desenvolver.

A maçã, parecida com a do tipo gala, que necessita de 300 horas de frio, foi trazida do Sul pelo produtor, já que a região tem altitude e clima parecidos com a do Norte do Paraná. A expectativa é de que a colheita chegue a 70 toneladas por hectares. O sítio oferece também plantações de uvas, caqui, amora, ameixa, pêssego, carambola, entre outras.

Assim como o São Vicente, cada sítio visitado oferece diferentes delícias para serem provadas e compradas. Em Valinhos, por exemplo, no Sítio Kusakariba, os descendentes japoneses cultivam goiabas brancas e vermelhas, pêras asiáticas e serigüela.

Já na Casinha do Figo, é possível comer a fruta em caldas ou coberta com chocolate. E os apreciadores de vinho não podem deixar de passar na Adega do Tio Mario e experimentar a bebida e licores da casa.

VINHO E HISTÓRIA

A produção de vinho é um dos atrativos do Circuito. No sítio Roseira, em Jundiaí, são feitos artesanalmente os tipos tinto, rosé e branco. A adega do local chama-se Beraldo di Cale e produz 20 mil litros da bebida por ano, além de jeropiga (vinho composto por suco de uva e um destilado de cana-de-açúcar ou de vinho), vinagre de vinho e grapa.

O passeio pelas propriedades rurais fazem ainda o turista aprender o dia-a-dia dos produtores, como na casa centenária da Fazenda Luis Gonzaga, em Louveira. Os proprietários contam um pouco de curiosidades de suas histórias.

Para os amantes da natureza, o Sítio Registro, na mesma cidade, oferece passeio por estrada ecológica, terminando na adega.

OUTRAS ATRAÇÕES

Além de frutas e vinhos, as cidades oferecem ainda outras atrações. Em Vinhedo, por exemplo, vale dar uma passada pelo Memorial Brasil-Itália, uma exposição permanente de fotografias sobre a trajetória dos imigrantes italianos.

No Alambique Ferrara, em Jarinu, é possível acompanhar a produção de cachaça, além de poder degustar e comprar na Casinha da Vovó os licores, vinhos, queijos e salames. Já em Itupeva, os turistas podem se deliciar com o mel do Apiário de Santa Emília.

E, para renovar as energias, uma opção é a Comunidade Shamballah, em Itatiba, conhecida pelo cultivo de plantas medicinais, tratamento terapêutico, terapia floral, reiki, tarô, numerologia e astrologia.

A jornalista viajou a convite da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo




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