Márcio Bernardes Titulo
Vacilos

Palmeiras, São Paulo e Internacional, até pouco tempo considerados favoritos para a conquista do Brasileiro, estão vacilando...

Por Especial para o Diário
20/10/2009 | 00:00
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Palmeiras, São Paulo e Internacional, até pouco tempo considerados favoritos para a conquista do Brasileiro, estão vacilando.

Especialmente os dois clubes paulistas, que ficaram várias rodadas nas primeiras colocações, estão dando mole e deixando outras equipes chegar. Nas três últimas partidas eles disputaram nove pontos e ganharam apenas um. Perderam fora para Náutico e Flamengo, empataram com Coritiba e Avaí e foram batidos em casa por Atlético-MG e Flamengo.

Os cariocas deram uma arrancada espetacular. Os mineiros voltaram a jogar o belo futebol do início do campeonato. Como eu já disse outras vezes, não acredito no Goiás. Aposto que o Flamengo vai chegar à frente dos goianos.

Faltando apenas oito rodadas não é possível fazer nenhum prognóstico. E nenhuma torcida, mais ainda a do Palmeiras, pode comemorar nada com antecipação.

SORTE E AZAR

Nunca escondi que gosto muito de Rubens Barrichello. Mesmo no auge de Ayrton Senna eu dizia que ele precisava de um pouco mais de sorte para ser melhor reconhecido pelos brasileiros. Porque no meio da Fórmula 1 e pela fanática torcida do automobilismo em todo mundo, Rubinho é considerado bambambã.

Nenhum piloto se sustenta num segmento tão competitivo quanto a F-1 se não tiver muita competência. São 17 anos e vários recordes quebrados. Ninguém correu mais GPs do que ele.

Além disso, Barrichello é boa gente, bom caráter, parceiro e amigo na verdadeira acepção da palavra. Merecia, portanto, mais respeito de um grupo de brasileiros que desmoralizam o seu trabalho e a sua vida profissional.

Neste fim de semana discordei de Rubinho. Ele disse que não acreditava em sorte ou azar. Sua crença recaía exclusivamente no trabalho. Todas as conquistas, na visão dele, advêm de trabalho. Muito trabalho.

O piloto deu milho pra bode. Seus detratores ganharam um prato cheio para tirar-lhe um sarro depois dos problemas no GP Brasil. Vão dizer que ele trabalha pouco e por isso mereceu não vencer e consequentemente perder o campeonato para Jenson Button. Aliás, ao que mais, senão o azar pode-se atribuir a oitava colocação de Rubinho em Interlagos? Ainda mais com um pneu furado.




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