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Inter prega cautela antes da decisão
Por Anderson Fattori
Com Agências
17/08/2010 | 07:25
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Cautela. Essa é a palavra de ordem no Internacional que trabalha para conter a euforia de sua torcida na véspera da decisão da Copa Libertadores da América, amanhã, contra o Chivas, às 22h, no Beira-Rio. Entre os torcedores, não há outro resultado para o jogo que não seja vitória colorada, mas entre os jogadores o discurso é bem diferente.

"Sabemos que o time deles não está morto. Desde o final do jogo no México tomamos consciência de que precisaremos marcar forte, porque o Chivas tem qualidade", analisou o lateral esquerdo Kléber. "Não podemos ficar confortáveis em campo, temos que ter atenção o tempo todo", recomendou o goleiro Renan.

O desafio é manter a tranquilidade estando tão perto do objeto de desejo. O troféu da Libertadores chegou ontem a Porto Alegre e ficará exposto no Beira-Rio até amanhã. "A torcida pode fazer festa e não podemos bloquear isso. É natural que o torcedor fique empolgado, mas precisamos do apoio deles, pois vamos ter dificuldades. A vantagem é perigosa dependendo de como o time se portar", afirmou o técnico Celso Roth.

Com a vitória por 2 a 1 no primeiro jogo, o time gaúcho é campeão com o empate. Ao contrário das fases anteriores, na final, o gol fora de casa não serve como desempate, com isso, os mexicanos precisam vencer por dois gols de diferença para conquistarem o título.

Desfalques - Ninguém preocupa mais a comissão técnica do Inter do que o volante Guiñazu. Considerado insubstituível, o jogador tenta se recuperar de entorse no tornozelo esquerdo. Outro problema é o atacante Alecsandro, com dores na coxa direita. Já os volantes Tinga e Sandro, ambos com dores musculares, estão praticamente garantidos.

"O Tinga sentiu dor no músculo da coxa, mas acordou bem melhor hoje (ontem). Alecsandro e Guiñazu são os mais preocupantes. Eles sentem mais dores, têm mais inchaço", avaliou o médico colorado Guilherme Caputo.

Chivas reencontra palco de vexame sofrido em 2008
O Beira-Rio, palco da decisão de amanhã da Libertadores, não traz boas recordações ao Chivas. Há dois anos, a equipe mexicana esteve no estádio para decidir uma vaga na final da Copa Sul-Americana contra o Inter, mas deixou o gramado goleado por 4 a 0. Nove jogadores do atual elenco estiveram naquela disputa e sonham em mudar o roteiro amanhã.

"Infelizmente tivemos má experiência naquela semifinal. Sofríamos de algumas ausências por lesão e tínhamos uma equipe mais jovem. Agora estamos completos, salvo as lesões de Venado e Esparza", lembrou o zagueiro e capitão Héctor Reynoso, um dos remanescentes de 2008. "É possível vencer. Estamos conscientes de que não fomos bem em Guadalajara, somos visitantes, contra uma grande equipe, mas o Chivas vai mostrar outra cara", completa o jogador.

No Brasil desde sábado, o Chivas realizou ontem, no Beira-Rio, o último treino antes da decisão. A atividade foi fechada para a imprensa. "O professor (José Luis Real) está analisando a melhor estratégia. Estamos com a melhor disposição, intensidade, concentração e responsabilidade para a final", garantiu o meia Báez. (Com Agências)




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