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Cooperados investem no lucro geral
Por Tauana Marin
Especial para o Diário
26/08/2007 | 07:13
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Outra forma de se conseguir empréstimo (tanto pessoal como para investimento) são por meio das cooperativas de crédito. O gerente da cooperativa Sicoob Crediacisa (Cooperativa de Crédito Mútuo dos Micro e Pequenos Empresários e Micro Empreendedores de Santo André), Décio Milani, explica que para uma pessoa ter acesso ao crédito é preciso ser um cooperado.

Para isso, é necessário adquirir cotas, no valor mínimo de R$ 250. Após trinta dias o cliente já pode obter o crédito e assim pagar as parcelas da cota.

A taxa mensal pago por cada cooperado vai para uma conta capital onde pode render ate 12% de juros ao ano. A exigência é ser autônomo, empresário e precisa ter o empreendimento em Santo André, ou seja, na cidade da cooperativa.

Hoje o limite é de, no máximo, R$ 28 mil por cooperado, independe de ser pequena ou média empresa. “O objetivo é ajudar a empresa a crescer e, conseqüentemente, gerar empregos”, explica.

A cooperativa oferece todos os serviços que uma instituição bancária oferece, porém os associados são donos da cooperativa, e sócios entre si, portanto, não visam o lucro da entidade, e sim, de todos os clientes.

Segundo o diretor-presidente do Sicoob Central Cecresp (Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo), Manoel Messias da Silva, há mais de 30 anos as cooperativas atuam no mercado. Atualmente são 360 cooperativas no Estado, e 201 associadas ao Sicoob Central Cecresp.

Ele explica que a taxa de juros média é de 2% ao mês, e as cotas variam entre R$250 a R$ 5.000.



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