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Tricolor joga final com vantagem
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
09/03/2003 | 20:49
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O São Paulo conseguiu a vantagem de jogar por dois empates ou dois resultados iguais a final do Campeonato Paulista diante do Corinthians. Ou seja, uma vitória e uma derrota pelo mesmo placar. A primeira partida será no próximo domingo, às 11h, no Morumbi. A segunda ainda depende de um acerto entre os clubes e a Federação Paulista de Futebol. Isso porque o Corinthians encara o Cruz Azul do México na quarta-feira seguinte, dia 26, e quer antecipar o jogo para o sábado, dia 22. O superintendente de Futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, não vê problemas e acredita que o presidente Marcelo Portugal Gouvêa não deve se opor. Se isso acontecer, é bem possível que a final seja às 18h, envolvendo aí a briga das TVs. O horário agradaria ao SBT e a Globo teria, mais uma vez, de mudar toda sua grade de programação.

O Tricolor venceu por 1 a 0 a Portuguesa Santista neste domingo pela manhã, na Vila Belmiro, quando o atacante Luís Fabiano teve de cobrar três vezes a penalidade sofrida por Reinaldo para dar a vitória ao seu time. A equipe do Morumbi jogou para o gasto e mais fez um treino diante da maior surpresa da competição.

Os excessivos erros de passes marcaram os dois times durante todo o jogo. Mas a Lusinha começou pior, o que garantiu, nos minuto iniciais, uma superioridade Tricolor. Mesmo assim, o time de Oswaldo de Oliveira não se expunha tanto e estava atento às poucas investidas da Briosa.

Se a vitória garantia a vantagem de jogar pelo empate diante do alvinegro do Parque São Jorge, o São Paulo tomou a iniciativa e, aos dez minutos, Luís Fabiano já havia perdido duas chances de abrir o placar. Primeiro com um chute rasteiro, à direita do goleiro Maurício. Segundo, em uma cabeçada, depois da cobrança de escanteio, em que bateu para baixo e Maurício nem foi na bola.

Quando a Santista melhorou seu passe e sua marcação, fez com que o São Paulo ficasse mais no seu campo de defesa para não ser surpreendido, embora o goleiro Rogério Ceni não tivesse trabalho. A velocidade dos são-paulinos é que fazia a diferença, mas parava no excesso de toques próximos à área adversária.

Só aos 35 minutos aconteceu o primeiro lance realmente com perigo. Rogério Ceni foi para a cobrança de falta, mas apenas rolou para Gustavo Nery. O lateral chutou, a bola bateu na defesa e Maurício, adiantado, tirou com a ponta dos dedos.

Antes mesmo de acabar o primeiro tempo, a torcida são-paulina já pedia raça aos jogadores. A bronca fez o time voltar em cima da Santista na etapa final. Mas não por mais de cinco minutos. A equipe da Baixada equilibrou, passou a atacar e deixou o jogo mais aberto, o que fez o torcedor voltar a vaiar.

Aos 20 minutos, Maurício cometeu um pênalti em cima de Reinaldo e acabou sendo expulso por reclamação. Luís Fabiano bateu duas vezes, Kaká invadiu a área nas duas e acabou levando o cartão amarelo. Só na terceira cobrança Luís Fabiano, que bateu diferente cada uma delas, fez 1 a 0, aos 27.

A reclamação da Santista foi porque, momentos antes, a equipe da Baixada teria sofrido uma falta dentro da área do São Paulo, que não foi marcada. Se o jogo não era dos melhores, depois do gol ficou ainda mais monótono. Só aos 45, a Briosa cobrou falta, a bola sobrou para Marlon, que bateu na trave de Rogério Ceni. Reinaldo devolveu o perigo já nos descontos, depois de um cruzamento de Luís Fabiano.




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