Parte da vizinhança confundiu os disparos com rojões. Ao sair das casas, os moradores viram os dois corpos caídos. A aposentada M.S., 74 anos, disse que seu filho encontrou Petta próximo ao portão de sua residência. Segundo ela, o rapaz apenas pediu socorro. Do outro lado da rua, Silva já estava desacordado. “Nunca imaginei que isso fosse acontecer em frente à minha casa, é muito chato”, desabafou a aposentada, que há 46 anos mora na rua.
Silva foi levado pelo Resgate ao Pronto-Socorro Municipal, onde morreu pouco depois de receber atendimento. Petta, que foi internado no Hospital Heliópolis, morreu durante uma cirurgia de emergência. Os moradores da rua – uma pequena travessa – afirmam não ter visto os assassinos.
Outros dois vizinhos, que pediram para não ser identificados, disseram que os mortos costumavam ficar reunidos com um grupo de jovens em uma esquina no começo da rua. A polícia já começou a investigação, e não descarta a hipótese de acerto de contas por envolvimento com traficantes. O crime parece não se tratar de uma tentativa de assalto. Segundo um parente de Silva, o pronto-socorro devolveu a carteira da vítima com R$ 50.
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