A despeito da escalada do preço do petróleo, que se aproxima cada vez mais dos US$ 100 por barril, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, manteve sexta-feira o discurso sobre a política de preços de longo prazo da companhia.
“Tem 4 anos e meio que temos dito sistematicamente que nossa política é manter uma relação entre os preços brasileiros e os internacionais só no longo prazo. Nós não vamos traduzir para o mercado brasileiro as flutuações de curto prazo que ocorrem no mercado internacional”, disse.
Sexta-feira, o barril do petróleo ultrapassou os US$ 92 em Nova York, mas recuou no fim do dia e fechou em US$ 91,86, novo recorde.
Segundo analistas, o mercado está pressionado pelo recrudescimento da tensão entre Turquia e rebeldes curdos no norte do Iraque. Já são comuns as previsões de que o barril possa atingir os US$ 100 este ano, caso o cenário geopolítico se mantenha. “Isso não é impossível”, comentou o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Gabrielli lembrou que a última vez que a companhia promoveu reajustes nos preços da gasolina e do diesel foi em novembro de 2005.
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