Segundo os termos do acordo com a Secil, o grupo suíço vai adquirir todas as operaçoes da Cimpor em Portugal caso o negócio seja fechado. Além disso, a Holderbank passaria a controlar algumas fábricas no Brasil, Marrocos, Moçambique e Tunísia. Já a Secil passaria a controlar 60% das operaçoes da Cimpor no exterior, incluindo unidades na Espanha, Egito e maioria das fábricas no Brasil.
A Cimpor controla 60% do mercado português e Secil, o restante. A oferta está sendo vista como um desafio ao governo português, que afirmou nesta semana que manteria "direitos especiais" na Cimpor para garantir que as decisoes permanecessem sob o controle de portugueses. Mas segundo analista, é improvável que a Secil e o Holderbank tenham apresentado a oferta sem que o governo português tenha concordado em vender os 12,7% que controla da Cimpor e retirado a exigência de "direitos especiais".
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