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Veja os 13 mais procurados no Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
26/08/2007 | 07:03
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O Diário teve acesso à lista dos criminosos mais procurados do Grande ABC. São assassinos, seqüestradores, assaltantes e traficantes. Confira aqui a lista.

Autores de "crimes que chocam a sociedade e deixam sua marca bestial", como define o delegado seccional de Santo André, Luiz Alberto Ferreira de Souza.

Caso sejam condenados, as penas de seus crimes, somadas, chegam a 240 anos. Apesar do alto grau de periculosidade, todos permanecem soltos.

A Secretaria de Segurança Pública não revela como age para prender os criminosos. Para o órgão, que comanda a Polícia de São Paulo, revelar a fórmula diminuiria a eficácia do trabalho.

Entre janeiro e julho deste ano, 3.073 pessoas foram presas por mandado na Grande São Paulo, segundo dados do governo do Estado. Em todo o ano passado, foram realizadas 5.732 prisões.

Para o delegado seccional de Santo André, a migração é a principal inimiga da Polícia para localização desses criminosos. Em outros Estados, os procurados conseguem passar despercebidos.

Denúncia – Há casos em que a delação parte da própria família. Foi o que ocorreu com Champinha, 20 anos, que aos 16 liderou o bando que matou o casal de namorados Liana Friedenbach e Felipe Caffé em Embu Guaçu, na Grande São Paulo.

Em maio passado, após escapar de uma unidade da Fundação Casa – antiga Febem –, Champinha ligou para casa pedindo dinheiro para fugir do Estado. A família revelou à polícia o local do esconderijo e Champinha foi preso.

Para o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo José Vicente, secretário nacional de Segurança Pública em 2002 durante o governo Fernando Henrique, os criminosos mais violentos devem ter prioridade no trabalho de investigação da polícia.

Resultado - "Quando esses crimes de grande repercussão pública são solucionados, a sociedade se sente protegida, percebe que existe punição", afirma José Vicente. No caso de Champinha, a denúncia foi fundamental para que a polícia o encontrasse.

Segundo o coronel, metade dos traficantes que atuavam nas favelas do Rio de Janeiro foi presa a partir de denúncias. Em São Paulo, a ferramenta é decisiva para a captura de assassinos e na localização de pontos-de-venda de drogas.

"Com o tempo, a qualidade desse serviço (disque-denúncia) melhorou muito. O número de trotes, comuns durante a implantação do sistema, caiu. É uma ferramenta valiosa para a polícia e deve ser muito bem cuidada para que continue rendendo frutos", diz José Vicente. Rodrigo Cipriano (Colaborou Cristiane Bomfim)



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