O tenente Rogério Kandas, coordenador da Polícia Ambiental do Grande ABC, explica que a blitz fez parte de uma grande operação da polícia em todo o Estado, que contou com a participação de 1,5 mil homens. Na região, 66 policiais ambientais participaram da ação. Foram usadas sete embarcações e dez veículos. O resultado foi divulgado na manhã desta terça.

Os donos do material apreendido serão autuados e deverão pagar multa no valor de R$ 572,44. De acordo com o tenente, é proibido o uso de tarrafas - tipo de rede que tem pesos em suas extremidades e não oferece rota de fuga aos peixes. As redes só podem ser usadas por pescadores profissionais autorizados pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A pescaria com vara é a única permitida em qualquer ponto da represa.

O coordenador da polícia ambiental explica ainda que as residências foram vistoriadas porque havia a informação de que as construções estavam irregulares. "Os imóveis são antigos, construídos antes da lei de proteção aos mananciais e não constatamos irregularidades", afirma.