Segundo as investigações — realizadas pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal, Banco Central e CPI do Banestado —, documentos internos do Banestado revelaram que a fraude tinha o conhecimento de gerentes e diretores da instituição. Entre esses documentos haviam comunicados internos subscritos pelos gerentes e dirigidos às autoridades superiores do Banestado informando que as contas 'laranjas' seriam movimentadas por apenas 20 dias e, em seguida, seriam substituídas por outras, num procedimento para burlar a fiscalização.
Foram condenados por crimes de gestão fraudulenta e de formação de quadrilha os ex-diretores Aldo de Almeida Júnior, Gabriel Nunes Pires Neto e Oswaldo Rodrigues Batata; os ex-assessores da diretoria Alaor Alvim Pereira e José Luiz Boldrini; o ex-superintendente regional de Cascavel Milton Pires Martins; os ex-gerentes do Banestado em Foz do Iguaçu Carlos Donizeti Spricido, Clozimar Nava, Benedito Barbosa Neto, Rogério Luiz Angelotti, Alcenir Brandt, Altair Fortunato e Onorino Rafagnin; e ainda o ex-assistente de gerente Valderi Werle.
Outras seis pessoas foram absolvidas por falta de provas. São elas o ex-presidente do Banestado Domingos Tarço Murta Ramalho; o ex-diretor Sérgio Elói Druszcz; os ex-gerentes do Banestado em Foz do Iguaçu Adelar Felipetti e Wolney Dárcio Oldoni; e os ex-gerentes do banco em Nova York Ércio de Paula dos Santos e Valdir Antônio Perin.
Os acusados poderão recorrer da decisão em liberdade. Atualmente, um dos réus, Carlos Donizeti Spricido, encontra-se foragido.
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