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"Estamos muito mais próximos de um acordo do que há um mês. Há boa vontade de ambas as partes, mas seguimos trabalhando sobre as metas do déficit", disse Lenicov após um longo encontro com o indiano Anoop Singh, chefe de Operações Especiais do FMI, que lidera a missão do fundo em Buenos Aires.
Lenicov admitiu que persistirem diferenças com o FMI "em torno do superávit primário, já que a Argentina espera obter um superávit que possivelmente não será o desejado pelo FMI. Estamos pedindo um tempo para atingir este superávit superior".
O ministro também afirmou que a atual moratória não significa que a Argentina dará o calote. O país "vai pagar sua dívida na medida do superávit primário". Neste sentido, "estamos negociando baixar para 0,8% ou 0,9% a pauta de 1,4% exigida pelo FMI".
Lenicov garantiu que não haverá mudanças na política cambial enquanto não houver um acordo com o FMI. "Vamos manter a atual flutuação do dólar, com a intervenção do Banco Central," enquanto a Argentina não recuperar a confiança.
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