Em comunicado publicado em Sanaa, o governo iemenita caracterizou o assassinato como "um odioso ato terrorista" de Israel que "continua assim sua política de liquidações físicas (...) aproveitando o ilimitado apoio" concedido por Washington. Segundo ele, "este terrorismo de Estado (...) só reforçará a resistência do povo palestino".
Sanaa pediu ao Conselho de Segurança da ONU e ao Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, União Européia, Rússia e ONU) a "enviar rapidamente uma força internacional para proteger ao povo palestino contra o terrorismo de Israel, impor sanções ao governo israelense e julgar o terrorista Sharon como criminoso de guerra", segundo o comunicado.
Por outra parte, convidou os demais países árabes a celebrar "rapidamente" sua reunião, que estava prevista para o fim de março na Tunísia e foi adiada indefinidamente por diferenças sobre algumas reformas, para adotar "uma atitude árabe unida contra a arrogância e o terrorismo do Estado de Israel".
O Iêmen, que apóia os palestinos em sua luta para recuperar os direitos nos territórios ocupados em 1967, converteu-se em aliado dos Estados Unidos na luta antiterrorista depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.
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