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Docentes da FSA descartam paralisação das atividades
Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
05/08/2015 | 07:01
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Em assembleia realizada na noite de ontem na FSA (Fundação Santo André), entre o Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do ABC) e o corpo acadêmico da instituição de ensino, os docentes descartaram entrar em greve por atrasos no recebimento dos salários. Os profissionais reclamam também da demissão de 22 professores e funcionários sem o pagamento de 40% sobre o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). De acordo com a classe, a reitoria disse ter recebido orientação nesse sentido da Curadoria das Fundações de Santo André, por serem servidores públicos com mais de 70 anos de idade, passíveis de aposentadoria compulsória

Na ocasião, o órgão sindical apresentou as propostas feitas pela reitoria, horas antes da assembleia. Com relação ao salário do mês de junho, que não foi pago, ficou proposto o encaminhamento de 50% até o dia 10 e a outra metade até o fim do mês. O diretor financeiro do Sinpro-ABC, Aloísio Alves da Silva, chegou a propor greve em caso de descumprimento no pagamento da primeira parcela, mas a ideia foi rejeitada pelos professores.

Já no que diz respeito aos desligamentos, Silva disse que a reitoria não tem como revogá-los, já que a decisão foi do Conselho Diretor da Fundação Santo André, no qual a Prefeitura tem assento. “Mas foi aberta a possibilidade de diálogo para discutir com o sindicato a revogação”, falou o sindicalista. No dia 10, haverá reunião entre o sindicato e a reitoria, para conversarem sobre essa questão. Já no dia 11, a reitoria deve se reunir com o conselho para apresentar a proposta de revogar os desligamentos. No dia seguinte, os professores se reunirão com os alunos da faculdade para esclarecer a situação.

Durante a assembleia, foi pedido ainda que a reitoria entregue todos os documentos, que mostrem os argumentos sobre os atrasos de salários e as demissões.




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