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Entre sedas e jasmins

Extensa lista de artigos vai desde jasmins de perfume delicado até quadros pintados em seda e prataria

Por Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
29/01/2009 | 07:00
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Assim como há 500 anos, viajar para a Índia continua sendo sinônimo de bons negócios. Chegar lá custa caro - um pacote não sai por menos de R$ 10 mil. Em compensação, as compras são uma verdadeira pechincha, que faz muita gente ter problemas com excesso de bagagem no retorno ao Brasil.

A extensa lista de artigos vai desde jasmins de perfume delicado até magníficos quadros pintados em seda e peças de prataria fina, incrustada com pedras preciosas.

 Mas o que mais chama a atenção nas ruas são os tapetes tecidos à mão e as roupas coloridas, que fazem qualquer mulher ser avistada de longe em meio ao monocromático deserto do Rajastão. É a maneira que encontraram de dar vida ao local. E não poupam esforços nem rúpias para isso: um sari (espécie de pano comprido em que a mulher se 'enrola' dando origem a vários modelos de vestido) pode custar até US$ 2.000.

 Joias, artesanato em couro, estátuas de bronze, cerâmicas, papel machê, imagens esculpidas em sândalo, mármore, chás, sabões, antiguidades, instrumentos musicais e sedas bordadas com ouro completam a lista de mercadorias, tão exóticas quanto bem feitas, que até hoje levam comerciantes a percorrer milhares de quilômetros de olho nos lucros. Algumas sedas chegam a durar por toda uma vida. Isso sem falar na famosa lã da Caxemira e, claro, nas especiarias.

 Para quem não tiver a oportunidade de percorrer o território indiano de ponta a ponta à procura de pechinchas, alguns empórios de Nova Délhi reúnem em uma mesma prateleira objetos típicos de cada região do país.

 Mas antes de abarrotar a mala de quinquilharias, lembre-se de que é proibido exportar pedras, bronzes, objetos com mais de 100 anos, peles, artigos de couro e marfim. Ou seja, boas doses de discrição podem valer ouro na hora do embarque.




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