Ex-prefeito de Diadema e presidente municipal do PT, Mário Reali destaca o ex-chefe do Executivo e secretário da Saúde da Capital, José de Filippi Júnior, como melhor opção da sigla para o processo eleitoral de 2016, na tentativa de resgatar o comando do Paço diademense, chefiado pela legenda em seis ocasiões e perdido em 2012 para Lauro Michels (PV). No entanto, Reali adianta que o processo de candidatura será construído com a participação da militância.

“O Filippi é o melhor nome que temos, mas vamos construir uma chapa que seja consenso entre todos os militantes, diretório, vereadores e executiva do partido”, argumentou o petista.

O dirigente salienta que o projeto ainda não está concluído, mesmo após interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu a Filippi para liderar empreitada no município. “O fato de o Lula ter dito é importante, mas não determina a escolha. Seu nome (Filippi) foi aclamado naturalmente após nossa derrota por conta de seu legado”, relembra Reali, a respeito de sua derrota para Lauro em 2012, quando não conseguiu a reeleição.

De acordo com Reali, a composição será iniciada nos próximos meses, pautada em seguidas reuniões que deverão determinar a escolha pela adoção do modelo chapa pura. Neste embate, concorrem à vaga de vice de Filippi os vereadores José Antônio da Silva e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho.

Como desafios, Reali terá de iniciar trabalho de reaproximação de Filippi com Diadema. Ele, após deixar comando Prefeitura em 2008, esteve pouco presente na cidade, em razão de atribuições no partido. Neste período foi eleito deputado federal em 2010 – mesmo ano em que foi tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff (PT) ao Palácio do Planalto – e depois abriu mão de concorrer pela reeleição para assumir Pasta da Saúde no governo do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).