Na edição de ontem, o Diário noticiou o fechamento da Cross Heuller, metalúrgica em Diadema, depois que a GM (General Motors) cancelou um pedido de máquinas no valor de R$ 46 milhões. Devido ao prejuízo, a metalúrgica demitiu 135 funcionários e não pagou os direitos trabalhistas.

Os equipamentos encomendados pela GM seriam utilizados na nova unidade da montadora a ser instalada em Joinville, Santa Catarina.

Ontem, em nota, a GM alegou que o investimento na nova unidade industrial está mantido, entretanto, os prazos, tanto da construção civil quanto das instalações industriais, foram alterados.

Por esse motivo, houve necessidade de cancelar o pedido das máquinas. Segundo a montadora não houve problemas com as práticas que regulam as relações comerciais, já que a GM pagou as despesas incorridas pelo fornecedor, e não houve nenhuma multa pelo cancelamento do pedido.

FIRESTONE - O terceiro dia de negociações entre a Bridgestone Firestone e o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo acabou sem definições. Segundo o sindicato, a empresa não corrigiu a minuta do acordo que prevê reduções de jornada e salário, por isso, um novo encontro foi agendado para quarta-feira (22).

"Seguimos determinados a negociar um acordo que preserve os empregos e garanta as operações", disse Simone Hosaka, diretora de RH da Firestone.