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Trump reitera discurso isolacionista em comício na Flórida

Trump reprovou os acordos comerciais com outros países, como o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, acusando-os de roubar empregos dos americanos

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09/12/2017 | 00:34
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Divulgação / Associated Press


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou sua política isolacionista e anti-imigração e voltou a criticar os democratas, em um discurso a apoiadores em Pensacola, na Flórida.

Trump reprovou os acordos comerciais com outros países, como o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), acusando-os de roubar empregos dos americanos.

"Estamos renegociando o Nafta, estamos renegociando a Parceria Transpacífico e o acordo terrível com a Coreia do Sul", disse o presidente. "Quando você fica atrelado a vários países, você fica preso, como numa teia de aranha", completou.

O republicano ainda prometeu agir contra certas políticas comerciais da China. "Vamos acabar o roubo de propriedade intelectual por parte dos chineses e reprimir as políticas comerciais abusivas da China". Ele ainda disse que não vai mais certificar o acordo nuclear com o Irã, firmado em 2015 com outras potências internacionais.

Trump voltou a prometer que seu partido vai revogar a lei de saúde de seu antecessor, Barack Obama, conhecida como Obamacare. Ele disse que vai acabar com o mandato individual da lei anterior, que obriga americanos que não têm contrato com um plano de saúde a pagarem uma taxa.

Trump ainda reforçou o discurso contra a imigração ilegal e voltou a prometer a construção do muro na fronteira com o México. "Os EUA são um país soberano que terá mais fronteiras; não ouvimos burocratas de outros países", disse o presidente

Ele afirmou que a imigração de criminosos no país era o problema real da violência nos EUA. "As pessoas entram e não necessariamente boas", disse o republicano, que também criticou a política de cidades santuário que abrigam imigrantes ilegais no país e voltou a prometer a construção de um muro na fronteira com o México.

Trump prometeu reconstruir o exército e ainda pediu que os democratas passem a apoiar os militares no Congresso. "Nós teremos o exército mais poderoso que esse país, de longe", disse. "A reconstrução do exército trará mais empregos, mas nesse caso, essa questão é secundária pra mim".

O presidente americano ainda voltou a criticar o Acordo Climático de Paris e disse que seu governo vai priorizar fontes não renováveis de energia, como carvão e petróleo, citando o aumento do Produto Interno Bruto da Virgínia Ocidental, oriundo do aumento da produção de plantas de carvão e petróleo. (Matheus Maderal - matheus.maderal@estadao.com)




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