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Parentes de Valdirene voltam a protestar em frente ao Fórum
Fabrício Calado Moreira
Do Diário do Grande ABC
20/12/2005 | 08:28
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Os promotores do Ministério Público de Santo André receberam segunda-feira familiares de Valdirene Dardin, ex-secretária de Finanças de Mauá acusada de retirar R$ 230 mil de conta da Prefeitura no Santander/Banespa entre 2003 e 2004. Antes da audiência, a família realizou um apitaço em frente ao Fórum de Santo André com faixas em defesa de Valdirene, além de utilizar um megafone para fazer barulho até que fossem recebidos pelos representantes do MP. Nesta terça-feira, os parentes da ex-secretária prometem protestar em frente ao prédio da 3ª Promotoria de Justiça de São Paulo, a partir das 14h.

O encontro de segunda-feira teve o objetivo de sensibilizar os promotores para que reconsiderassem a prisão preventiva de Valdirene, decretada em 21 de setembro pelo juiz da 6ª Vara de Mauá, Dirceu Brisolla Geraldini.

Na audiência, a família questionou vários pontos da acusação apresentada pelo MP contra a ex-titular de Finanças, presa desde 30 de setembro. A avaliação dos parentes foi que o encontro não serviu para mudar o posicionamento dos três promotores.

“Não adianta, eles estão convictos de que foi ela e que o gerente (Sílvio Francisco Catarino, gerente do Santander/Banespa de Mauá) é um santo”, disse, chorando, Ive Silvestre Sforsin, prima de Valdirene e porta-voz da família. Segundo Ive, a reunião foi intermediada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a pedido da família.

Para a prima de Valdirene, o gerente da agência bancária e os dois funcionários do banco que depuseram na Justiça e incriminaram a ex-secretária não têm evidências documentais do que afirmaram. “Além deles serem partes interessadas, nada do que eles disseram foi provado”, garante  Ive.

A promotora Adriana Ribeiro Soares de Morais mantém as acusações contra a ex-secretária e diz entender a postura da família e dos amigos. “Eles têm o direito de fazer quantos apitaços quiserem. Nós temos o direito de nos explicar. Não temos uma tese maluca, sem pé nem cabeça, mas sim uma convicção com base em provas que apuramos. Não é perseguição pessoal”, argumenta a representante do MP.




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