Márcio Bernardes Titulo
Pisada na bola

Luxemburgo sabe que é considerado o melhor técnico brasileiro. Sua capacidade, performance, conquistas e outros atributos o credenciam

Especial para o Diário
03/10/2008 | 00:00
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Luxemburgo sabe que é considerado o melhor técnico brasileiro. Sua capacidade, performance, conquistas e outros atributos o credenciam a esse reconhecimento e badalação.

Se profissionalmente ele tem méritos indiscutíveis, quando se fala do caráter e personalidade esbarra em atitudes discutíveis e desnecessárias.

Há um equívoco quando se atribui que ele perdeu o cargo de técnico da seleção por causa da desclassificação na Olimpíada de Sidney. A verdade é que ele foi demitido por causa dos escândalos que se envolveu, culminando com constrangedores depoimentos nas malfadadas CPIs criadas pelo Senado e pela Câmara Federal.

Se não fosse por aquelas razões conhecidas, Vanderley possivelmente estaria até hoje dirigindo a seleção. E com a maior certeza do mundo seria o técnico na Copa de 2002.

Está claro que há um consenso no País de que, se Dunga cair, o melhor substituto será Luxemburgo. Todos dizem isso. Apenas ele não pode falar nada. Deve ficar na sua.

Qualquer declaração neste momento vai se tornar um bumerangue. Mas não é assim que nosso personagem pensa. Papagaio e periquito, Vanderley quando cutucado, não consegue deixar de falar o que quer. E isso o torna politicamente incorreto diante de um colega que está no cargo. E não fica bem uma coisa dessas.

ROQUE JÚNIOR
A estréia de Roque Júnior mostra que o zagueiro continua jogando o fino da bola. Além disso, comprova que o Palmeiras trouxe de volta além de um grande jogador um homem diferenciado.

Bem preparado, falante e articulado, Roque Júnior sai das mesmices da maioria dos jogadores e fala de tática com coerência, da vida com razão e mostra que quando pendurar as chuteiras poderá ser um grande treinador.

BALADA
Jogadores do São Paulo foram para a balada. E exageraram. A diretoria tentou abafar o escândalo, mas Marco Aurélio Cunha foi sincero e falou a verdade. Caiu em desgraça com a cartolagem, comissão técnica e jogadores.

Essa não foi a primeira vez e nem será a última que se sabe de atitudes semelhantes de atletas. Já aconteceram inúmeras vezes em clubes e seleções. De várias modalidades!

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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