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Centro Cultural S.Paulo tem mostra sobre a cidade
Cássio Gomes Neves
Do Diário do Grande ABC
25/01/2003 | 17:15
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Dos critérios adotados pelo CCSP (Centro Cultural São Paulo) para elencar os filmes da diminuta mostra que dedica ao aniversário de São Paulo, um é inexorável: a capital deveria ser menos cenário do que personagem. A aniversariante teria de interferir, suas características de metrópole (vantagens e desvantagens), sua relevência como transformadora de riquezas e recursos e suas microlatitudes deveriam mandar na vida dos outros personagens, esses pessoas físicas. Deu nos três filmes exibidos neste domingo, com entrada franca.

Urbânia descerra o programa às 16h. Um velho cego (Turíbio Ruiz) retorna à cidade, onde foi infante, adolescente, adulto. Os sons não são os mesmos (se é que dá para reconhecer algum sob o buzinaço); as curvas também não. Tem a companhia de um amigo (Adriano Stuart), que, dentro do carro, lhe descreve o que São Paulo é, distante do que foi. O diretor Flávio Frederico usa o par como condutores de seu semi-documentário.

A melancolia repete-se em O Príncipe (18h), de Ugo Giorgetti, e, em parte, na comédia Até que a Vida nos Separe (20h), do cineasta e publicitário José Zaragoza, que pediu licença à burguesia para em seu núcleo guiar a história de cinco amigos-personagens, e fazer seu Anjos da Noite (Wilson de Barros) versão classe média.




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