De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e um dos acampados na fazenda Bacuri, Betinho de Souza, o tempo que os lavradores pretendem permanecer na sede do Incra vai depender de os governos federal e estadual "desapropriarem as duas fazendas e resolverem o problema dos despejados da fazenda Taba".
Para chegar a Belém, os sem-terra caminharam durante seis dias pela rodovia BR-316. Cerca de 30% dos integrantes da marcha sao crianças. Neste domingo, na entrada de Belém, eles demonstravam cansaço e mostravam os pés inchados. "A gente nao tem sossego, vive de um lugar para outro, mas só vai parar quando tiver um cantinho para viver", afirmou o lavrador maranhense Antonio Ferreira, que chegou acompanhado por três filhos menores.
O superintendente do Incra, Darwin Boerner, pediu neste domingo a ajuda da Polícia Militar para evitar a ocupaçao do Incra. O comando da PM enviou 100 homens para montar um cordao de isolamento em torno do prédio.
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